Sidney Barros, músico e instrumentista conhecido como Mestre Gamela.

Mestre Gamela, músico conhecido por quebrar paradigmas

Sidney Barros (Barretos (SP), abril de 1943 – Anápolis (GO), 16 de maio de 2013), músico e instrumentista conhecido como Mestre Gamela. Considerado o maior violonista brasileiro, desenvolveu por 10 anos o próprio método de ensino de violão solo, intitulado A Arte do Violão Solo.

Ele iniciou vários artistas, como Cássia Eller, Zélia Duncan, Nelson Farias, Rosa Passos e Dado Villa-Lobos. Apaixonado por música, ele ainda dava aulas de violão.

Foi pela capital federal que o músico e professor pôde melhor desenvolver o método de ensino pelo qual ficou conhecido. Entre os adeptos, Zélia Duncan, Cássia Eller, Dado Villa-Lobos e Nelson Faria

Antes de passar por Anápolis e Brasília, Gamela ganhou notoriedade por acompanhar populares artistas do passado, como Maysa, Nelson Gonçalves e Angela Maria.

Foi na capital federal, porém, que ele acabou por se consagrar, graças ao método de ensino desenvolvido como professor do instrumento que dominava.

Entre os adeptos, Zélia Duncan, Cássia Eller, Dado Villa-Lobos e o próprio Nelson Faria, que carrega os ensinamentos do antigo professor nos trabalhos que realiza pelo país e pela Europa.

Natural de Barretos, interior de São Paulo, começou a praticar violão aos 17 anos. Inspirado por artistas como Luís Bonfá e João Gilberto, aprendeu a tocar o instrumento sozinho. Tornou-se um exímio violonista e integrou orquestras em São José do Rio Preto (SP).

Mestre Gamela acompanhou alguns dos maiores intérpretes brasileiros, como Dalva de Oliveira, Maysa, Agostinho dos Santos, Ivon Cury, Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves e Cauby Peixoto. Também se apresentou ao lado de instrumentistas como Baden Powell e Maurício Einhorn.

Sidney Barros morreu aos 70 anos, em 16 de maio de 2013, em Anápolis (GO), em razão de uma infecção generalizada.

(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – TRIBUTO – 18 de maio de 2013)
(Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/05/16 – Diego Ponce de Leon – 16/05/2013)
(Fonte: http://www.dm.com.br/texto/114400- Diário da Manhã – Leandro Arantes – 17/05/2013)