Se tornou a primeira pessoa do mundo a perder 200 bilhões de dólares de seu patrimônio

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A empresa que perdeu US$ 1 tri e o 1º empresário a perder US$ 200 bi

Com cenário adverso para as techs, a Apple chegou a seu menor valor de mercado desde março de 2021 enquanto o CEO da Tesla vê seu patrimônio derreter

A crise que assolou as big techs em 2022 parece não ter ficado no ano passado. Isso porque neste início de ano dois grandes players desse setor registraram recordes negativos. A Apple completou a perda de 1 trilhão de dólares no intervalo de um ano, exatamente 365 dias após atingir a marca histórica de 3 trilhões de dólares de valor de mercado. Já Elon Musk, CEO da Tesla e dono do Twitter, se tornou a primeira pessoa do mundo a perder 200 bilhões de dólares de seu patrimônio.

A Apple fechou a terça-feira, 3, abaixo dos 2 trilhões de dólares, o que não acontecia desde março de 2021. Com a mudança do cenário macroeconômico, com inflação pressionada e alta de juros nos EUA, e queda da demanda na China, as big techs começaram a derreter. Com a aversão dos investidores aos negócios de ganhos futuros das techs e as dificuldades de produção em Zhengzhou, na China, onde está a maior fábrica de iPhones do mundo, a empresa conseguiu o recorde negativo.

No caso de Musk, a sua fortuna, que chegou a ser de 341 bilhões de dólares em novembro de 2021, sofreu com o forte declínio das ações da Tesla, em 2022, o que fez o patrimônio do sul-africano chegar ao fim do ano em 137 bilhões de dólares. Além do dinheiro, Musk também perdeu o posto de pessoa mais rica do mundo para o francês Bernard Arnault, da holding LVMH.

Além do cenário crítico para as big techs, os investidores levantaram questionamentos sobre o comprometimento de Musk na Tesla depois da polêmica compra do Twitter, por 44 bilhões de dólares. Durante o processo de aquisição da rede social, o bilionário vendeu tantos papéis da Tesla (23 bilhões de reais), que a SpaceX passou a representar a maior fatia de seu patrimônio. A startup espacial é avaliada em 125 bilhões de dólares.

Já o antigo ‘pote de ouro’ de Musk passa por várias dificuldades. Nesta semana, a empresa confirmou que não conseguiu atingir uma ambiciosa meta em 2022. A Tesla entregou 1,31 milhão de veículos no ano passado, numa alta anual de quase 40%, mas abaixo da meta de 50% ou mais.

(Fonte: www.veja.abril.com.br / ECONOMIA/ Por Larissa Quintino – 4 jan 2023)

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