Saulo Gomes, se destacou como repórter investigativo e protagonizou entrevista com o médium Chico Xavier, era imortal da Academia Ribeirão-pretana de Letras

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Jornalista e escritor, pioneiro da TV e repórter do ‘Pinga Fogo’ com Chico Xavier

Imortal da Academia Ribeirão-pretana de Letras, ele se destacou como repórter investigativo e protagonizou entrevista com o médium Chico Xavier, na TV Tupi, em 1971.

Seu trabalho de maior destaque foi a entrevista com o médium Chico Xavier, na extinta TV Tupi.

Saulo Gomes (Rio de Janeiro (RJ), 2 de maio de 1928 – Ribeirão Preto (SP), 23 de outubro de 2019), jornalista e escritor, era um premiado jornalista por sua atuação como repórter investigativo.

Entre os livros publicados por ele está “Pinga-Fogo com Chico Xavier” (2009), que reproduz uma entrevista de 1971 ao programa homônimo da TV Tupi, “As Mães de Chico Xavier” (2011) e “Nosso Chico” (2018), que celebrou 50 anos do primeiro encontro com o líder espírita. O profissional ocupava atualmente a cadeira 28 da Academia Ribeirão-pretana de Letras.

Nascido no Rio de Janeiro (RJ), viveu em São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Cuiabá (MT) e Montevidéu – ficou exilado na capital uruguaia por sete meses durante a ditadura. Saulo ingressou no jornalismo em janeiro de 1956, quando foi o primeiro colocado entre 200 jovens que disputavam uma vaga de repórter na Rádio Continental.

O nome de Gomes também consta entre os pioneiros da televisão brasileira. Entre os pontos altos da carreira dele estão entrevistas com o médium Chico Xavier: em 1968, em Uberaba (MG), e em 1971, no programa Pinga Fogo, na TV Tupi.

Aliás, consta na biografia que ele protagonizou um momento triste e histórico da televisão no país, quando, às 16h21 de 2 de maio de 1980, anunciou ao vivo que TV Tupi deixava de gerar suas imagens.

Saulo Gomes entrevistando o médium Chico Xavier, em 1968, em Uberaba (MG) — (Foto: Arquivo Pessoal)

Por 42 anos, Gomes também foi o guardião de um dos meteoritos da coleção do Museu Nacional do Rio de Janeiro (RJ), destruído por um incêndio em setembro de 2018.

Em 2014, a pedido da pesquisadora Maria Elisabeth Zucolotto, o jornalista doou ao museu um dos três meteoritos encontrados por ele em uma fazenda de Buritizal (SP), em 1967.

Gomes foi diretor de jornalismo da “TV Rio Preto”, em São José do Rio Preto (SP), da rádio “A Voz do Oeste” e da “TV Brasil Oeste”, em Cuiabá (MT), e da “Rádio Capital”, em São Paulo (SP).
Membro da Ordem dos Velhos Jornalistas desde 2003, ele também ocupava há 15 anos a cadeira número 28 da Academia Ribeirão-pretana de Letras. Entre 1996 e 2014 publicou cinco livros.
Saulo Gomes faleceu em 23 de outubro de 2019, aos 91 anos, em Ribeirão Preto (SP). Ele foi vítima de um infarto. O velório foi realizado na Sala Diamante do Memorial Campos Elíseos.

(Fonte: Zero Hora – ANO 56 – N° 19.539 – 25 de OUTUBRO de 2019 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 35)

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