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Sandro Penna (Perúgia, 12 de junho de 1906 – Roma, 21 de janeiro de 1977), poeta italiano.
Sandro Penna nasceu em Perúgia, a 12 de junho de 1906. Após estudar contabilidade, leva uma vida de penúria, alternando entre empregos mal pagos a vida boêmia, desconhecido nos círculos literários italianos. Isso começa a mudar em 1929, quando Sandro Penna conhece o poeta triestino Umberto Saba (1883-1957), que o apresenta a outros poetas e cuida para que seus poemas comecem a ser publicados em revistas. Umberto Saba se tornaria não apenas um amigo, mas um modelo para a lírica de Sandro Penna, com sua clareza inteligente unida a uma sensibilidade direta e simples. São poetas que compõem como em um murmúrio cantável.
Em 1938 viria a estreia em livro, com Poesie. Após traduzir o francês Paul Claudel (1868–1955), publica o segundo livro, intitulado Appunti (1950). No entanto, talvez por sua poesia distanciar-se das est-É-ticas mais prestigiadas da época, como a poesia hermética de Giuseppe Ungaretti, Eugenio Montale e Salvatore Quasimodo, Sandro Penna permanece um poeta pouco conhecido e obscuro, vivendo em pobreza. Outro fator tem sido apontado como dificultador da fama de Penna: sua temática homoerótica, outro fator a assinalá-lo no cenário cultural italiano de então.
Sua fortuna muda um pouco no final da década de 50, quando Pier Paolo Pasolini dedica à sua obra dois ensaios no volume Passione e ideologia (1960). Sua poética jamais se tornaria central no cenário poético italiano, mas receberia maior atenção crítica a partir da década de 60. O poeta publicaria ainda os volumes Una strana gioia di vivere (1956), Poesie (1957), Croce e delizia (1958) e Stranezze (1976). Sua obra foi reunida pela primeira vez em 1970, sob o título Tutte le poesie. Sandro penna morreu em Roma, a 21 de janeiro de 1977.
(Fonte: http://revistamododeusar.blogspot.com/2011/01/sandro-penna-1906-1977 -2 DE JANEIRO DE 2011)
Edição: Angélica Freitas, Marília Garcia e Ricardo Domeneck
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