Samuel Barber, compositor americano de música erudita que sempre confundiu a crítica.

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Samuel Barber (Westchester, 9 de março de 1910 -Nova York, 23 de janeiro de 1981), compositor americano de música erudita que sempre confundiu a crítica. Não se ateve a nenhum estilo e jamais tomou partido em discussões do tipo Schoenberg versus Stravinsky. Isso lhe valeu o rótulo de neo-romântico expressão que não quer dizer muito, além da acusação de retrógrado e vulgar.

É o autor de um Concerto para Piano e Orquestra e de uma Sonata para Piano. Sua ópera “Vanessa” (1957), ganhou o Prêmio Pulitzer.

O criador do famoso Adágio para Cordas, que na verdade é um dos movimentos de seu quarteto, destacou-se como importante melodista. Seu concerto para violino, de 1939, é uma obra de transição. A partir daí, adotou uma linguagem mais moderna, sem nunca perder a veia poética.

(Fonte: Veja, 18 de fevereiro de 1998 – ANO 31 – Nº 7 – Edição n° 1534 – MÚSICA/Fera das cordas/ Por Arnaldo Cohen – PÁG; 83)

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