Ruth Rendell, best-seller de livros policiais, considerada a herdeira da grande dama da literatura de crime, Agatha Christie

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Autora era considerada herdeira da grande dama da literatura de crime, Agatha Christie

Ruth em entrevista concedida em 2005 - SETH WENIG / REUTERS

Ruth em entrevista concedida em 2005 – SETH WENIG / REUTERS

 

 

Ruth Rendell (nasceu em Woodford, Londres, 17 de fevereiro de 1930 – faleceu em Londres, 2 de maio de 2015), escritora, romancista britânica best-seller de livros policiais.

A escritora britânica de best sellers de suspense Ruth Rendell, autora de mais de 60 livros publicados em mais de 20 idiomas, era conhecida por seus thrillers psicológicos, nos quais entrava nas mentes de criminosos, assim como pela adaptação de sucesso para a TV de sua obra, “The Ruth Rendell Mysteries”.

O sensível inspetor Reginald Wexford, personagem criada pela escritora, apareceu em seu primeiro romance, “From Doon with Death” (1964), e seguiu presente em seus livros ao longo de mais de cinco décadas de carreira.

A célebre escritora, que também lançou livros sob o pseudônimo Barbara Vine, era considerada a herdeira da grande dama da literatura de crime, Agatha Christie.

Ruth Rendell, prolífica autora de livros policiais e de suspense, foi uma implacável observadora das fragilidades humanas e da sociedade inglesa contemporânea, sofreu um derrame em janeiro e desde então estava internada em estado crítico.

Romances como “Carne trêmula”, “Um assassino entre nós”, “Unidos para sempre” e “Uma agulha para o diabo” foram alguns dos livros da britânica que circularam em livrarias brasileiras.

Ruth era famosa, também, pela criação do personagem inspetor-chefe Wexford, cuja série gerou 24 das mais de 70 publicações assinadas por ela ou por seu pseudônimo.

O último livro da autora, “The girl next door”, foi lançado em 2014.

Traduzida para 26 idiomas e autora de quase 70 livros, Ruth Rendell vendeu milhares de exemplares e alguns de seus livros foram adaptados para o cinema, como “Carne Trêmula”, que o cineasta espanhol Pedro Almodóvar levou às telas com o mesmo título, ou a obra Analfabeta, que o francês Claude Chabrol adaptou como “La cerimonie” (Mulheres Diabólicas no Brasil).

Rendell era conhecida por seus thrillers psicológicos, nos quais entrava nas mentes de criminosos, assim como pela adaptação de sucesso para a TV de sua obra, “The Ruth Rendell Mysteries”.

Escritora milionária, com vários prêmios, recebeu o título de baronesa durante o governo do então primeiro-ministro britânico Tony Blair, uma consequência de seu compromisso de 40 anos com o Partido Trabalhista.

Ruth Rendell dedicava as manhãs para escrever, antes de assistir durante a tarde as sessões da Câmara dos Lordes.

Nascida em 17 de fevereiro de 1930 em Woodford, na região de Londres, a filha de professores trabalhou durante muitos anos como repórter para vários jornais locais. De acordo com rumores, teve que abandonar o emprego no Chigwell Times depois de um texto sobre um jantar no clube de tênis local ao qual não compareceu. Ela não mencionou a morte súbita do orador convidado a noite.

Em 1964, Rendell criou o personagem do inspetor Reginald Wexford, protagonista de vários livros, que guardava alguma semelhança com seu pai falecido. 

As investigações de Wexford levaram a escritora a se aprofundar nos males da sociedade britânica: violência doméstica, racismo e pobreza. 

“Gosto de mostrar a sociedade como ela é”, costumava afirmar.

A série de livros com Wexford, que se passam na fictícia cidade de Kingsmarkham, foi adaptada para a televisão e exibida durante 13 anos.

A partir de 1964, Ruth Rendell começou a apresentar uma alta produtividade: um livro a cada oito ou nove meses.

Paralelamente, começou a escrever obras mais psicológicas, uma espécie de romance policial sem policiais, nas quais a investigação contava menos que as circunstâncias que levaram ao crime, assim como em outras histórias de suspense assinadas com o pseudônimo Barbara Vine.

Ruth Rendell faleceu em Londres, dia 2 de maio de 2015, aos 85 anos.

Líder do Partido Trabalhista, Ed Miliband comentou, no Twitter, a morte da escritora. “Uma figura proeminente e muito popular na literatura britânica, que serviu na Câmara dos Lordes com muita lealdade e paixão”, disse ele, se referindo ao trabalho de Ruth como membro do partido.

Os fãs de policiais consideram que Rendell renovou o estilo, assim como P.D. James, a outra estrela do gênero britânica que morreu em novembro do ano passado aos 94 anos.

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/livros – CULTURA / LIVROS/ POR THE INDEPENDENT – 02/05/2015)

(Fonte: http://entretenimento.band.uol.com.br/famosos/noticia – ENTRETENIMENTO/ FAMOSOS/ DA AFP – 2 de maio de 2015)

(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/europa – NOTÍCIAS/ MUNDO/ EUROPA/ por AFP – 2 MAI 2015)

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