Rosemary Clooney, cantora e atriz que participou de filmes, entre eles White Christmas, com Bing Crosby

Tornou-se uma estrela na televisão e no cinema

Rosemary Clooney (Maysville, 23 de maio de 1928 – Beverly Hills, Los Angeles, 30 de junho de 2002), cantora e atriz norte-americana que, participou de mais de 50 filmes, entre eles White Christmas, ao lado de Bing Crosby.

Rosemary Clooney iniciou a sua carreira nos anos 40 e os seus primeiros êxitos incluíram duetos com Guy Mitchell, Frank Sinatra e Marlene Dietrich. Foi com a sua irmã mais nova, Betty, que começou a cantar na WLE, rádio de Cincinnati, em 1945.

Seis anos depois, alcançou a fama com a gravação de “Come on-a My House” e tornou-se uma estrela na televisão e no cinema. Contracenou com Bing Crosby no clássico “White Christmas”, editando depois o álbum “Fancy Meeting You Here”.

 

 

A cantora e atriz norte-americana Rosemary Clooney era tia do astro George Clooney –, que teve o auge de sua carreira nos anos 1950.

Nascida em 23 de maio de 1928, em Maysville, em Kentucky, ela deixa seis filhos, cinco do primeiro casamento, e o marido atual, o bailarino Dante Di Paolo, com quem se casou em 96.

Clooney começou a carreira cantando ao lado da irmã, em 46, com o nome de The Clooney Sisters. Seu primeiro disco foi lançado em 1947. Entre seus principais sucessos estão Come On-a My House, Everything Happens to Me, e I´ve Got a Crush on You. Suas participações na TV e no cinema ajudaram ainda mais a carreira de Rosemary.

Na vida privada, o casamento com o ator porto-riquenho José Ferrer (1912-1992), vencedor do Oscar de melhor ator de 1953, fracassou. Os dois se separaram em 67. Na mesma época, com as mortes de figuras nacionais como Mart Luther King e Robert F. Kennedy, a cantora ficou muito abalada e começou a usar tranquilizantes. Sua carreira foi interrompida. Durante um concerto em Reno, nos EUA, ela encerrou o show depois de ter um colapso no palco. Logo depois foi internada em um hospital psiquiátrico. Apenas em 1974, durante uma participação especial em um concerto de Bing Crosby, Rosemary voltou a cantar e a excursionar pelos EUA.

Dois anos mais tarde, Clooney assinou com a gravadora Concord, na qual gravou quase 30 discos, na sua maioria songbooks de compositores americanos como Gershwin, Cole Porter e Johnny Mercer, e se consolidou como uma das grandes cantoras de jazz de todos os tempos. Em 2000, a cantora lança o disco Brazil, que conta com as participações de Diana Krall, John Pizzarelli e o brasileiro Oscar Castro-Neves. Entre as músicas do CD estão Wave, Corcovado, Dindi e Aquarela do Brasil. O último disco foi Sentimental Journey, de 2001.

Este ano, a cantora recebeu um prêmio Grammy, o principal da indústria fonográfica, pelo conjunto da obra. Ela ainda foi indicada ao prêmio Emmy, dado aos artistas de teatro e televisão, por sua participação especial na série de TV ER, no qual fazia uma paciente com o mal de Alzheimer. Nesta série, Rosemary contracenou com o seu sobrinho, o ator George Clooney.

Casada com o ator laureado com um Oscar, Jose Ferrer, de quem teve cinco filhos, Rosemary Clooney retirou-se durante um período para se dedicar à família. Algum tempo depois de se divorciar enfrentou problemas com álcool e drogas. Nos anos 80, regressou à vida artística, iniciando uma nova carreira, mais ligada ao Jazz. Em fevereiro de 2002, Rosemary Clooney recebeu um Grammy pela sua carreira.

Rosemary Clooney morreu 30 de junho de 2002, em Beverly Hills, Los Angeles, aos 74 anos, vítima de câncer no pulmão.

No início de 2002, ela foi submetida a uma cirurgia para retirar o lóbulo superior do pulmão esquerdo. Os médicos acharam que a recuperação seria boa, mas uma recaída fez Clooney retornar ao hospital. Semanas depois melhorou novamente, mas a cantora, que fumou por muitos anos, teve uma nova recaída. Na última sexta-feira, o porta-voz da cantora anunciou que ela estava em estado grave e era assistida por médicos em casa. Neste sábado, sua morte foi confirmada.

(Fonte: https://www.publico.pt/2002/07/01/culturaipsilon/noticia – CULTURA ÍPSILON – NOTÍCIA – 1º de Julho de 2002)

(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2002 – CADERNO 2 – MÚSICA – CULTURA – ARTE E LAZER – 1º de Julho de 2002)