Ronald Biggs, autor intelectual de um dos maiores roubos do século 20.

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Ronald Biggs, autor intelectual de um dos maiores roubos do século 20. Em 1963, numa operação que envolveu outros doze assaltantes, ele roubou o equivalente a 7 milhões de dólares de um trem pagador do correio em Buckinghamshire, na Inglaterra. Foi capturado pouco depois e condenado a trinta anos de prisão, mas fugiu da cadeia e sumiu do país. Em 1970, reapareceu no Rio de Janeiro, onde viveu por alguns anos.
Na época, sofreu processo de expulsão, mas foi defendido com sucesso pelo então advogado Sepúlveda Pertence, futuramente ministro do Supremo Tribunal Federal. Biggs alegou que estava casado com uma brasileira e tinha um filho nascido no país. Foi expedido pelo governo britânico, em Londres no dia 29 de outubro de 1997, a extradição de Biggs. Desde o pedido de extradição, Biggs entrou na Justiça com dois pedidos de habeas-corpus. O primeiro foi recusado, o segundo não foi julgado. O governo britânico argumenta que o tratado de extradição firmado entre os dois países, em vigor desde agosto de 1997, dá base para seu pedido. Os advogados de Biggs alegaram que o crime já prescreveu.

(Fonte: Veja, 5 de novembro de 1997 – Edição 1520 – Datas – Pág; 123)

Negado no dia 12 de novembro de 1997, pelo Supremo Tribunal Federal, em Brasília, o pedido de extradição de Ronald Biggs, 68 anos, um dos participantes do lendário roubo ao trem pagador ocorrido em 1963, na Inglaterra. A Justiça brasileira que o crime já prescreveu.

(Fonte: Veja, 19 de novembro de 1997 – Edição 1522 – Datas – Pág; 120)

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