Roberto Gigante, comunicador e colunista social, foi um dos ícones da televisão gaúcha na década de 1970

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Comunicador e colunista social

Um dos ícones da televisão gaúcha na década de 1970, o artista pelotense era conhecido pelas brincadeiras e extravagâncias em frente às câmeras

 

 

Roberto Gigante (Pelotas, 1939 – Pelotas, 19 de janeiro), comunicador e artista.

 

Colunista social, Gigante foi um dos ícones da televisão gaúcha na década de 1970. Integrou os primeiros elencos locais na telinha e ficou conhecido pelas brincadeiras e extravagâncias em frente às câmeras.

 

Um dos seus marcos era a expressão “por isso eu me rasgo todo”. O bordão era combinado a um efeito visual que ele havia bolado para fazer no ar: fez alguns cortes na roupa para que, quando ele puxasse, ela se arrebentasse com facilidade. Não demorou para a expressão invadir o vocabulário do público.

Como ator, participou do longa Domingo de Gre-Nal, filme de 1979 dirigido por Pereira Dias. Nas ondas sonoras, no mesmo ano também comandou um programa na Rádio Gaúcha, nos finais de tarde de segunda a sexta- feira.

Natural de Pelotas, mudou-se para o Rio de Janeiro com 33 anos. Lá, viveu por 20 anos, cultuando sua paixão por teatro, arte e televisão. Do Rio, veio então para Porto Alegre.

Com uma vida social ativa na capital gaúcha, Gigante era uma figura presente nos eventos e festas da cidade. Dirigiu uma galeria de arte no bairro Bom Fim e frequentava casas de festas como a Flower’s. Também se aventurou como cantor e chegou a lançar um disco, que levou seu nome.

O colunista é lembrado pelos amigos pela sua franqueza, autenticidade e apurado senso de humor. Sobre Gigante, o jornalista Paulo Sant’Ana escreveu em sua coluna no dia 11 de setembro de 1979: “O Gigante plana na vida, sem ligar para nenhuma convenção. Como gostaria de ser assim e não tenho conseguido, invejo- o, o que sintetiza o que penso dele”.

Roberto Gigante faleceu em Pelotas, no sul do Estado do RS, no dia 19 de janeiro, aos 83 anos.

Há cerca de 10 anos, Roberto Gigante estava vivendo em Pelotas, sua cidade natal, para ficar mais perto da família. Deixa seu irmão mais novo, Gilberto Gigante, e a cunhada Maria Otilia.

(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/tv/noticia/2022/02 – CULTURA E LAZER / TV / NOTÍCIA – 12/02/2022)

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