Roberto Cardoso de Oliveira, implementou políticas voltadas para o desenvolvimento da Antropologia

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Membro honorário do Real Instituto de Antropologia da Grã Bretanha e Irlanda, Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de janeiro

 

 

Roberto Cardoso de Oliveira (São Paulo, 11 de julho de 1928 – 21 de julho 2006), antropólogo que participou ativamente na implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento da Antropologia no país: criou cursos, fundou revistas, gerou programas de pesquisa. Importante antropólogo brasileiro com uma vasta contribuição para esta disciplina no Brasil.

 

Em sua carreira, desenvolveu estudos sobre etnologia indígena e relações interétnicas na América. O antropólogo publicou 27 livros e era membro titular da Academia Brasileira de Ciências. O cientista social foi o responsável pela criação do mestrado em Antropologia da Universidade de Brasília (Unb), em 1973, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1968, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 1971.

 

Nasceu na cidade de São Paulo em 1928. Bacharelou-se e licenciou-se em Filosofia no início dos anos de 1950. Doutorou-se em Ciências na Universidade de São Paulo em 1966. Realizou estágio pós-doutoral no Departament of Social Relations da Universidade de Harvard, EUA, entre 1971 e 1972. Sua trajetória no ensino da Antropologia foi marcada por procedimentos que lançaram as bases do caminho a ser trilhado pelos novos antropólogos brasileiros.

 

Sua ativa participação em agências de incentivo, de financiamento de pesquisa e associações científicas foi fundamental para a implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento da Antropologia no país. É professor e pesquisador da Unicamp, da Universidade de Brasília e do Museu Nacional. A documentação acumulada é o resultado de suas atividades profissionais e acadêmicas e reflete parte da constituição da Antropologia no Brasil relativa ao o período de 1941 a 1995. Outros documentos sobre Antropologia no Brasil, antropólogos e índios brasileiros, consulte no AEL: Fundo Donald Pierson, Fundo Associação Brasileira de Antropologia, Coleção Slides de Pesquisas Etnológicas, Coleção Movimentos Sociais Recentes e o acervo bibliográfico e de periódicos.

 

(Fonte: www.carlosbranco.jor.br – Tempo-Espaço e Memória/ Por Orlando Sampaio Silva – Professor Titular da UFPA. Doutor em Ciências Sociais(Antropologia – 21/11/2006)
(Fonte: Rollingstone.com.br – N.° 55 – Abril 2011 – Xingu – Pág; 97)
(Fonte: www. segall.ifch.unicamp.br – Arquivo Edgar Leuenroth)

(Fonte: Zero Hora – ANO 43 – N° 14.940 – 23 DE JULHO DE 2006 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 46)

 

 

 

 

 

O antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira, membro honorário do Real Instituto de Antropologia da Grã Bretanha e Irlanda, Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio de janeiro, é um professor que se sente honrado de ter esta profissão. Ele a considera mesmo: um contrato divino, no sentido clássico”.

Mas a emoção veio também com a prática indigenista, como etnólogo do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) – “eu tinha a sensação de ter o Brasil nas mãos”. Autor de mais de 12 livros, com diversas publicações no Brasil e no exterior, foi fundador do programa de pós-graduação do Museu Nacional/UFRJ, e da UnB, e participou do início do programa na Unicamp.

(Fonte: www.canalciencia.ibict.br – Carlos Fausto e Yonne Leite (Museu Nacional/UFRJ) e Carmen Weingrill e Vera Rita da Costa (Ciência Hoje) março de 1993)

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