Robert Ettinger, considerado o pai da criogenia. Publicou Uma Perspectiva de Imortalidade

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Robert Ettinger (4 de dezembro de 1918 – 23 de julho de 2011), considerado o pai da criogenia, processo de congelamento de corpos à espera dos avanços da ciência para serem ressuscitados.
Em 1964, Ettinger publicou Uma Perspectiva de Imortalidade, obra na qual desenvolve sua tese de conservação de corpos. Robert Ettinger morreu no dia 23 de julho de 2011, aos 92 anos, nos Estados Unidos. Seu corpo foi imediatamente congelado, no Instituto de Criogenia de Clintown Township, fundado por ele.
(Fonte: www.zerohora.com.br – ANO 48 – N° 16.729 – Memória – 26 de julho de 2011)

Robert Ettinger pai da criogenia morre é congelado para ser ressuscitado no futuro
Robert Ettinger, considerado o pai da criogenia, um processo de congelamento de corpos à espera dos avanços da ciência para ser ressuscitado, faleceu no sábado, aos 92 anos, nos Estados Unidos. O cientista repousa agora ao lado de sua mãe e de duas mulheres. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pelo seu filho David.

Como não poderia deixar de ser, o corpo do fundador do movimento foi imediatamente congelado, no Instituto de Criogenia de Clintown Township (Michigan), que fundou em 1976, informou David Ettinger à AFP.

Em 1964, Robert Ettinger publicou The Prospect of Immortality (Uma Perspectiva de Imortalidade, em tradução livre), inédito no Brasil, mas traduzido em vários países. Desenvolveu nesta obra a tese, segundo a qual “era possível conservar o corpo indefinidamente”, de modo que um dia “a ciência médica pudesse reparar os problemas causados pela doença e a própria criogenia”. Então, escreveu ele, “haverá um dia no qual nossos amigos, do futuro, poderão nos fazer reviver e nos tratar”.
Ettinger, professor de física, ficou famoso nos Estados Unidos nos anos 60 e 70, aparecendo nos programas de maior audiência da televisão americana. Nascido em 1918, participou da Segunda Guerra Mundial na Bélgica, durante a qual ficou gravemente ferido. Hospitalizado durante vários anos, foi submetido a transplantes de osso na perna.

A técnica inovadora atraiu a atenção sobre a tecnologia médica do futuro, afirmou seu filho. Cento e seis corpos estão congelados, atualmente, no Instituto de Criogenia, que possui 900 membros no mundo inteiro, com associações de apoio na Rússia, Austrália e Alemanha.

Para ser conservado indefinidamente, paga-se US$ 28 mil (R$ 43,5 mil) e o corpo passa a ser mergulhado numa mistura, até a temperatura de ebulição do nitrogênio líquido (77 K, -196,15º C) ou ainda mais baixas. Atualmente, isso já dá certo com embriões: óvulos fecundados podem ficar armazenados com boas chances de sobreviver a um descongelamento, ou cerca de 60%. A técnica consiste em guardar o corpo num tanque de nitrogênio líquido, a 196º C abaixo de zero, temperatura em que não há decomposição das células.

Robert Ettinger deixa para a posteridade uma associação dedicada à educação e à pesquisa sobre a criogenia. Foi autor de vários outros livros ainda não traduzidos como Man Into Superman (1970) e Youniverse (2009).

A criogenia é um assunto comum na ficção científica, estando presente em filmes como 2001: Uma odisséia no espaço, que já falava sobre o tema, no final da década de 60. Produções mais recentes também tocam nessa matéria, como Austin Powers: um agente nada discreto (1997), Eternamente Jovem (1992), e A.I. Inteligência Artificial (2001).

(Fonte: www.portalfavorito.com.br –Ciência/Pesquisa – 25 de julho de 2011)

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