Robert Edwards, fisiologista britânico, pioneiro da fertilização in vitro

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Robert Edwards concebeu técnica em 1978, depois de 20 anos de pesquisa.

Nobel de Medicina de 2010, o cientista participou do nascimento do primeiro bebê de proveta em 1978

Robert Edwards (Batley, Leeds, Manchester, 27 de setembro de 1925 – Londres, 10 de abril de 2013), fisiologista britânico, pioneiro da fertilização in vitro.

Robert Edwards, professor emérito da Universidade de Cambrigde, criador do método para fertilização in vitro, concebido em 1978, recebeu o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia de 2010.

O pioneiro da fertilização in vitro, o professor Robert Edwards
coordenou o projeto do primeiro bebê de proveta do mundo, que deu luz à Louise Brown, em 25 de julho de 1978, no Hospital Oldham General, no Reino Unido.

Nascido a 27 de Setembro de 1925 em Manchester, o cientista dedica-se desde a década de 1950 à investigação da fertilização in vitro.

Vinte anos de pesquisa

Nascido em 1925, Robert G. Edwards foi militar durante a Segunda Guerra Mundial e estudou biologia no País de Gales e na Universidade de Edimburgo, na Escócia.

As pesquisas de Robert Edwards sobre fertilização in vitro começaram no final da década de 1950. O fisiologista, inicialmente, estudava o desenvolvimento de embriões em ratos, porém percebeu que seus estudos poderiam levar a uma solução para o problema da infertilidade.

Durante vinte anos, Edwards continuou suas pesquisas, contando com a ajuda do obstetra e ginecologista Patrick Steptoe, lembrado pelos membros do comitê organizador da Fundação Nobel como parceiro do Nobel de Medicina em 2010. Steptoe faleceu em 1988.

Britânico foi laureado com o Nobel de Medicina em 2010.

O britânico Robert Edwards, pioneiro da fecundação in vitro e prêmio Nobel de Medicina em 2010.

Sir Robert Edwards, vencedor do Prêmio Nobel, professor pela Universidade de Cambridge, à qual continuava vinculado.

Robert Edwards morreu em 10 de abril de 2013, depois de uma longa enfermidade aos 87 anos, em Londres.
(Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04 – CIÊNCIA E SAÚDE – Da AFP – 10/04/2013)

O anúncio foi feito em 4 de outubro de 2010 pela Fundação Nobel, no Karolinska Institutet, em Estocolmo.

O trabalho do fisiologista britânico permitiu, até hoje, o nascimento de 4 milhões de pessoas e uma solução para a impossibilidade de ter filhos, problema que afeta entre 1% e 2% dos casais em países desenvolvidos na Europa e no continente americano.

Foi concedido a Robert Edwards, de 85 anos, um prêmio de 10 milhões de coroas suecas, equivalentes a quase US$ 1,5 milhão.

Óvulos podem não dar origem a bebês por motivos genéticos, de má formação do material oferecido pela mulher ou pelo homem. Obstruções ou defeitos no transporte da produção do ovário até as trompas de falópio também dificultam a fertilização.

A técnica de Edwards consiste em retirar um óvulo da mulher e fertilizá-lo com esperma. O ovo fertilizado é colocado de volta no corpo, desta vez no útero. A partir daí, o desenvolvimento do feto é idêntico ao dos demais, com a multiplicação celular gerando tecidos e dando formato ao bebê.

O nascimento da primeira criança pela técnica, Louise Joy Brown, em 1978, na Grã-Bretanha, foi a principal conquista destacada pelo comitê organizador da premiação para premiar Edwards. “Pela primeira vez foi demonstrado que a infertilidade podia ser tratada”, disseram os apresentadores da homenagem.

Jornais suecos divulgaram o resultado horas antes do anúncio oficial da Fundação Nobel, segundo os próprios organizadores do prêmio. Os membros do comitê organizador destacaram que apesar dos problemas éticos, eles resolveram premiar uma descoberta fundamental para a medicina.

(Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/10 – CIÊNCIA E SAÚDE – Do G1, em São Paulo – 04/10/2010)

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