Ricardo Bofill, arquiteto espanhol, fundador do Taller de Arquitectura (RBTA), assinou centenas de projetos ao redor do mundo e ganhou fama internacional de edifícios monumentais – e inconfundíveis

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Arquiteto espanhol, deixa legado de edifícios monumentais – e inconfundíveis

 

Ricard Bofill i Leví (Barcelona, 5 de dezembro de 1939 – 14 de janeiro de 2022), arquiteto espanhol que assinou centenas de projetos ao redor do mundo e ganhou fama internacional com seus bairros de moradia social na França.

 

O fundador do Taller de Arquitectura (RBTA) deixa um legado imensurável com mais de mil obras espalhadas por 40 países. Dentre elas, destaca-se a Muralha Vermelha, um edíficio de habitações em La Manzanera, o aeroporto de Barcelona e o Teatro Nacional da Catalunha. Fora da Espanha, os arranha-céus Donnelley e Dearborn, ambos em Chicago, nos Estados Unidos, também carregam sua assinatura.

 

Ricardo Bofill

A Muralha Vermelha (Foto: Getty Images/EyeEm)

Ricardo projetou o aeroporto de Barcelona, o Teatro Nacional da Catalunha e os arranha-céus Donnelley e Dearborn em Chicago, entre outros. Na França, foi responsável, na década de 1970, pela criação de grandes conjuntos habitacionais sociais.

 

“O que eu sei fazer, o que eu acho que sei fazer, são duas coisas: uma, o desenho urbano. Fiz muito desenho urbano, desenho de cidades. É disso que eu gosto. E tentar inventar linguagens arquitetônicas diferentes e não repetir nunca”, disse ele em uma conferência em Barcelona, em junho de 2021.

 

Suas obras na França deram a ele o status de “arquiteto-estrela”, como Jean Nouvel, Norman Foster, Renzo Piano, Richard Rogers, ou, mais tarde, seu compatriota Santiago Calatrava.

 

Inconfundível em sua trajetória, Bofill é, sem dúvidas, o arquiteto espanhol de maior renome mundial atualmente. Impossíveis de classificar dentro de uma única categoria, seus projetos sempre buscaram referências históricas de arquiteturas de diferentes períodos, que Bofill fazia questão de atualizar de acordo com o contexto de cada edificação. Não à toa, foi considerado pós-moderno antes mesmo de o pós-modernismo reivindicar para si o título de movimento arquitetônico. Graças à sua dimensão plástica sempre monumental, seus projetos passaram a ser compartilhados com afinco nas redes sociais na última década, inspirando jovens mundo afora a descobrir seu trabalho.

 

Ricardo Bofill faleceu aos 82 anos, em 14 de janeiro de 2022, em Barcelona, por complicações da covid-19 – informou sua família à AFP.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo – NOTÍCIAS / MUNDO / por AFP – 14/01/2022)

(Fonte: https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Gente/noticia/2022/01 – ARQUITETURA / GENTE / NOTÍCIA / por AFP / da REDAÇÃO – 14 JAN 2022)

(Fonte: GAÚCHAZH – ANO 58 – N° 20.232 – 18 DE JANEIRO DE 2022 – MEMÓRIA/TRIBUTO – Pág: 23)

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