Renata Scotto, foi uma das sopranos italianas mais consagradas do mundo, se apresentou no palcos dos mais prestigiados teatros do planeta, como o La Scala de Milão, Metropolitan de Nova York e Royal Opera House de Londres

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Renata Scotto, uma das maiores sopranos italianas, uma das grandes vozes da arte lírica

Cantora participou de mais de 300 produções no Metropolitan Opera, em Nova York.

Renata Scotto ao lado do tenor Placido Domingo, nos bastidores da ópera ‘Norma’ de Bellini, em 1981 — (Foto: Elizabeth Richter/AP/Arquivo)

 

 

Renata Scotto (nasceu em Savona, em 24 de fevereiro de 1934 – faleceu em Savona, na Itália, em 16 de agosto de 2023), foi uma das sopranos italianas mais consagradas do mundo. No auge de sua carreira, Scotto brilhou em papéis como Cio-Cio San em “Madame Butterfly”, Mimì em “La Bohème” e Violetta em “La Traviata”.

Nascida em 24 de fevereiro de 1934, em Savona, na Itália, Renata fez sua estreia na cidade em 1952, como Violeta, em “La Traviata”, de Giuseppe Verdi. No dia seguinte, ela se apresentou com o mesmo papel no Teatro Nuovo, em Milão.

Ela fez sua primeira apresentação no Teatro alla Scala em dezembro de 1957, na noite de abertura da temporada, com a ópera “La Wally”, de Alfredo Catalani, ao lado de Mario Del Monaco e do maestro Carlo Maria Giulini.

Quando estrou no Met, ela foi considerada “uma nova estrela” pelo “The New York Times”.

Quando Renata cantou o papel principal em “Norma”, de Vicenzo Bellini, na noite de abertura da temporada 1981-82 do Met, ela foi vaiada pelos fãs de Maria Callas que se opunham a qualquer outra pessoa cantando o papel.

Ela estrelou ao lado de Luciano Pavarotti na primeira transmissão “Live from the Met” em 1977, de “La Bohème” de Puccini. Com a aproximação do fim de sua carreira de assinante, ela se voltou para a direção.

Scotto foi, durante anos, uma das sopranos mais populares do Metropolitan Opera de Nova York. Entre 1965 e 1987, ela fez mais de 300 apresentações em 26 papéis na instituição até se aposentar em 2002.

A artista nasceu em 1934 em Savona. Seu pai, Giuseppe, era policial e sua mãe, Santina, costureira. Ainda criança, dava sinais do talento que a tornaria célebre. Ela ficava na janela de seu quarto entoando músicas do tenor Beniamino Gigli.

Quem passava aplaudia e, não raro, jogava doces para ela. Quando tinha 12 anos, Scotto assistiu à sua primeira ópera a convite de um tio. Tratava-se de “Rigoletto”, do compositor Giuseppe Verdi. Foi com esse trabalho que ela percebeu que queria transformar a ópera em profissão.

Na adolescência, Scotto foi enviada a Milão para ter aulas de canto e piano em um convento, onde os professores a ajudaram a dar os primeiros passos na carreira, que se tornaria uma das mais brilhantes da ópera.

Scotto fez sua estreia os 18 anos, dando vida à Violetta, em “La Traviata”. Um ano depois, fez sua primeira aparição na casa de ópera La Scala, em Milão, na obra “La Wally”, de Catalani.

Natural de Savona, a artista se apresentou no palcos dos mais prestigiados teatros do planeta, como o La Scala de Milão, Metropolitan de Nova York e Royal Opera House de Londres.

Renata se tornou uma das maiores sopranos do século por “sua musicalidade e senso de estilo”, segundo o Opera Wire. Ela fez sua estreia na ópera com 18 anos no Teatro Nuovo, em Milão.

A cantora se consagraria internacionalmente em 1957, aos 23 anos, após se apresentar no Festival de Edimburgo com La Sonnambula e o Teatro alla Scala. O sucesso da performance foi tanto que uma quinta data, não programada, foi adicionada no festival. Renata, porém, se recusou a se apresentar na sessão extra.

Enquanto ainda fazia parte do Teatro alla Scala, a artista participou da visita histórica da companhia ao Teatro Bolshoi, em Moscou, durante a Guerra Fria. Ela se apresentaria nos Estados Unidos pela primeira vez em 1960 e, em 1965, estreou com o Metropolitan Opera, em Madama Butterfly.

Renata cantou nos palcos mais prestigiados do mundo, como o La Scala, de Milão, e o Royal Opera House, em Londres. O Opera Wire lembrou que a artista também ocupou cargos acadêmicos na Accademia Nazionale di Santa Cecilia, em Roma, e na Juilliard School, em Nova York.

Renata Scotto faleceu na quarta-feira, 16, aos 89 anos, em Savona, na Itália, onde nasceu.

A informação foi confirmada por seu empresário em Nova York, Robert Lombardo.

Segundo as informações da agência de notícias Associated Press, Lombardo foi comunicado sobre a morte da cantora pela família. “Falei com ela algumas semanas atrás e não peguei nenhuma indicação de que algo estava acontecendo”, disse ele à agência.

De acordo com Lombardo, Renata morreu em Savona, sua cidade natal, na Itália. Ela mantinha residências no país e em Armonk, em Nova York, nos Estados Unidos.

A informação foi confirmada por Marco Russo, prefeito de Savona, cidade natal da artista.

“Seu amor pela música era contagiante e ela sabia, com um único gesto, com um único olhar, com poucas palavras, transmitir tanto a tensão, que conseguia com perfeição, quanto a simplicidade da música acessível a qualquer pessoa”, escreveu o prefeito Marco Russo.

A artista também recebeu uma homenagem do tenor espanhol Plácido Domingo, com quem já havia se apresentado 100 vezes. “Estou de coração partido pelo falecimento de Renata Scotto, uma das maiores cantoras de ópera de todos os tempos, uma professora dedicada a ensinar jovens cantores e uma das minhas parceiras mais assíduas no palco”, escreveu.

A artista era casada com Lorenzo Anselmi, que morreu em 2021. Ela deixa dois filhos: Laura e Filippo.

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – IstoÉ/ MÚSICA/ NOTÍCIAS/ História por admin3/ GENOVA, 16 AGO (ANSA) – segundo a agência de notícias ANSA – 16/08/23)

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – Folha de S.Paulo/ MÚSICA/ NOTÍCIAS/ SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – 16/08/23)

(Créditos autorais: Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna / CULTURA/ por Felipe Branco Cruz – 16/08/23)

(Créditos autorais: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2023/08/16 – POP & ARTE / NOTÍCIA/ Por g1 – 16/08/2023)

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