Raul Solnado, apresentador e comediante português conhecido como Senhor Gargalhada.

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Raul Solnado (Lisboa, Santa Isabel, 19 de outubro de 1929 – Lisboa, Portugal, 8 de agosto de 2009), humorista, comediante, ator, e apresentador português conhecido como “Senhor Gargalhada”. Sucesso na televisão brasileira nas décadas de 1960 e 1970, Solnado participou de um quadro humorístico, junto com Chico Anysio, na estreia do programa “Fantástico”, em 1973.

Aclamado como um dos maiores nomes do humor português, Solnado estreou-se no teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, em 1947. Em 1952 tornou-se ator profissional e um ano depois entra no teatro de revista com a peça “Viva o Luxo”, no Teatro Monumental.

O ator não mais parou, tendo participado em diversos filmes, como “Sangue de Toureiro” ou “O Tarzan do Quinto Esquerdo”, nunca esquecendo os palcos do teatro.

Em 1961 interpretou um dos seus sketch mais conhecidos “A Guerra de 1908”, na revista “Bate o é”, no Teatro Maria Vitória. Solnado ficou ainda associado a um dos programas mais populares da RTP ainda no tempo do Estado Novo. A 24 de maio de 1969 gravou, juntamente com Fialho Gouveia (1935-2004), e Carlos Cruz o primeiro episódio do programa “Zip Zip”. Em Dezembro do mesmo ano, gravou o último episódio de um programa que marcou a “Primavera Marcelista” e provocou alguma polêmica. Ainda na década de 60, Solnado criou de raiz e dirigiu o Teatro Villaret.

Seguiram-se peças de teatro e filmes e, em 1977, colocou-se à frente das câmaras para apresentar “A Visita da Cornélia”. “Há Petróleo no Beato” ou “Super Silva” foram outros dos êxitos de Solnado nos palcos em 1981. Ainda no mesmo ano voltou a fazer companhia a Fialho Gouveia e Carlos Cruz na apresentação do programa “O Resto São Cantigas”.

No filme “A Balada da Praia dos Cães”, de José Fonseca e Costa, baseado no livro de José Cardoso Pires, ousou desempenhar um papel dramático. Em 1993 entrou no universo das novelas portuguesas, ao lado de Eunice Muñoz, em “A Banqueira do Povo”.

Após uma pausa de seis anos, volta aos palcos em 2001 para um papel de grande relevo na peça “O Magnífico Reitor” de Freitas do Amaral. Recebeu nesse ano o Prémio Carreira Luiz Vaz de Camões. No ano seguinte, Solnado foi homenageado com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa e recebeu, a 10 de Junho de 2004, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, entregue pelo Presidente da República Jorge Sampaio.

Nascido a 19 de outubro de 1929, Raul Augusto Almeida Solnado morreu quando se preparava para voltar à televisão, num programa que a RTP pretendia exibir ainda em 2009. Era ainda Diretor da Casa do Artista, sociedade que dá apoio aos artistas, que fundou juntamente com Armando Cortez (1928-2002), entre outros.

Raul Solnado morreu em 8 de agosto de 2009, no Hospital de Santa Maria, aos 79 anos, de doença cardio-vascular, em Lisboa, Portugal.

(Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/Noticia – Última Hora – 8 de Agosto de 2009)

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