Plínio Pitaluga (Cuiabá, 13 de janeiro de 1910 – 17 de dezembro de 2002), general-de-divisão que ingressou no Exército com dezessete anos, serviu com a FEB na Itália (1944-45) e influiu nas decisões políticas brasileiras em 1945 (queda de Vargas), 11 de novembro de 1955 (intervenção militar que garantiu a posse de Juscelino Kubitschek) e 31 de março de 1964. General Plinio Pitaluga, foi ex-combatente da Revolução Constitucionalista de 1932.
Pitaluga foi reformado dia 7 de março de 1972, por compulsória de serviço no Exército (45 anos), deixando o comando da 4.ª Divisão de Cavalaria, em Campo Grande, MT, aos 62 anos.
(Fonte: Veja, 15 de março de 1972 Edição n° 184 DATAS Pág; 78)
Plínio Pitaluga tinha 34 quando, no posto de primeiro-tenente da Cavalaria, comandou um esquadrão de 200 pracinhas na II Guerra Mundial. A missão: cruzar o sul da Itália abrindo caminho para o avanço de tropas aliadas. Em 1945, foi promovido a capitão no campo de batalha, uma honra para todo militar. “É preciso ter estado na guerra para entendê-la”, ensina o general. Em 1946, participou da criação da primeira associação de pracinhas e, desde então, não parou de defender os ex-combatentes. Mais tarde comandou o Conselho Nacional de Associações de Ex-Combatentes, no Rio de Janeiro.
Os números da Batalha
Resultados dos 239 dias de ação da FEB contra os alemães
Prisioneiros capturados
Foram 20.573 nazistas detidos, entre oficiais e soldados
Baixas brasileiras
Dos pracinhas e oficiais, 433 foram mortos em terras italianas e outros 1.577 ficaram feridos
Expedicionários presos
Os alemães capturaram 31 brasileiros, entre oficiais e praças. Outros 23 são considerados desaparecidos
(Fonte: http://epoca.globo.com/edic/20000626 – SOCIEDADE/ Por Leandro Fortes, de Brasília)