Paulo Cezar Saraceni, diretor e roteirista, foi fundador do Cinema Novo

0
Powered by Rock Convert

Paulo Cezar Saraceni (Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1932 – 14 de abril de 2012), cineasta é considerado um dos fundadores do Cinema Novo, ao lado de Glauber Rocha e Cacá Diegues.

Diretor de cinema e roteirista, Saraceni é considerado um dos principais cineastas do Cinema Novo, ao lado de Glauber Rocha, Cacá Diegues, Nelson Pereira dos Santos, entre outros. Ele conquistou sete prêmios em festivais europeus com o curta-metragem Arraial do Cabo (1960).

O cineasta Paulo Cesar Saraceni. Carioca, começou a carreira como crítico de cinema. Na década de 1960, foi um dos criadores do Cinema Novo. Entre os principais filmes, estão “Porto das Caixas” e “Capitu”.

O primeiro longa-metragem de Saraceni foi Porto das Caixas (1962). Em 1968, o carioca lançou Capitu, uma adaptação do clássico Dom Casmurro, de Machado de Assis. Anos mais tarde ele lançaria ainda os documentários Bahia de Todos os Sambas (1996) e Banda de Ipanema – Folia de Albino (2003).

Saraceni é considerado um dos precursores do Cinema Novo brasileiro, junto com Nelson Pereira dos Santos e Cacá Diegues.

Paulo Cezar Saraceni, diretor e roteirista, foi fundador do Cinema Novo

Carioca de nascimento, ele foi um dos primeiros cineastas brasileiros a obter reconhecimento internacional.

Um dos fundadores do Cinema Novo, ao lado de Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e Cacá Diegues, entre outros, Paulo Cezar iniciou a carreira como crítico cinematográfico. Sua estreia no cinema aconteceu aconteceu em 1959, com o curta-metragem “Arraial do Cabo”. O primeiro longa metragem viria apenas em 1962, com “Porto das caixas”. Em 1968, lançou “Capitu”, versão para o clássico “Dom Casmurro”, do escritor Machado de Assis.

Um de seus últimos longas foi “O viajante”, de 1999. Baseado no romance homônimo de Lúcio Cardoso, traz Leandra Leal e Nelson Dantas no elenco.

Ao longo de sua carreira, Saraceni recebeu diversos prêmios, entre eles o de Melhor Filme para A casa assassinada (1970), no Festival de Brasília, e Prêmio Especial Júri, no Festival de Cinema Brasileiro em Miami, por O viajante (1998).

Seu curta-metragem de estreia, “Arraial do Cabo” (1959), conquistou sete prêmios em festivais europeus.

Após a repercussão do filme, ele ganhou uma bolsa para estudar no Centro Experimental de Cinematografia, em Roma.

Em seu retorno ao Brasil, dirigiu “Porto das Caixas” (1962), sua primeira adaptação para as telas de romances do escritor Lúcio Cardoso.

Sua estreia no gênero documentário se deu com “Bahia de Todos os Sambas” (1996).

Saraceni estava preparando o lançamento de seu último filme, “O Gerente”, baseado na obra de Carlos Drummond de Andrade.

A filmografia do diretor:

2003 – “Banda de Ipanema – Folia de Albino”

1999 – “O Viajante”

1996 – “Bahia de Todos os Sambas”

1988 – “Natal da Portela”

1982 – “Ao Sul do Meu Corpo”

1977 – “Anchieta, José do Brasil”

1974 – “A Casa Assassinada”

1973 – “Amor, Carnaval e Sonhos”

1968 – “Capitu”

1965 – “O Desafio”

1964 – “Integração Racial”

1962 – “Porto das Caixas”

1960 – “Arraial do Cabo”

Segundo o cineasta e amigo Glauber Rocha, era de Saraceni a famosa frase que resumia o movimento do Cinema Novo: “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.

O cineasta Paulo Cezar Saraceni, 78, morreu dia 14 de abril de 2012 no Hospital Federal da Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos.

(Fonte: www1.folha.uol.com.br/ilustrada – ILUSTRADA – DE SÃO PAULO – 14/04/2012)
(Fonte: http://www.g1.globo.com – Pop & Arte – Do G1, Rio de Janeiro – 14/04/2012)

(Fonte: https://veja.abril.com.br/entretenimento – ENTRETENIMENTO / Por Da Redação – 14 abr 2012)

Powered by Rock Convert
Share.