Paul Klee, um dos fundadores da arte abstrata, gênio solitário e iridescente suíço-alemão

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Paul Klee, pintor suíço, foi um dos expoentes da escola alemã Bauhaus, no começo do século XX, onde destacou-se suas obras de Veleiros (1927), e Local Atingido (1922), com lirismo e geometria na mesma equação visual

Paul Klee (Münchenbuchsee, 18 de dezembro de 1879 – Muralto, 29 de junho de 1940), um dos fundadores da arte abstrata – o pintor e artista gráfico, gênio solitário e iridescente suíço-alemão, o “Mestre da Escola de Paris”. Utilizou-se a expressão “Escola de Paris” em seu sentido mais amplo e discutível: todos os pintores que, ao longo do último meio século, escolheram a capital francesa como sua cidade de eleição.

Na verdade, o rótulo surgiu na história das artes pelo menos três vezes: no século XV, designando uma escola de miniaturistas, no XVII, englobando vários artistas europeus que pintavam em Paris, e contemporaneamente, primeiro em caráter restritivo, e mais tarde genérico.

Os membros originais da “Escola de Paris” foram apenas uns poucos pintores judeus, vindos de países tão distintos quanto a Bulgária, a Itália, a Rússia e a Lituânia, e entre os quais só conservavam lugares de relevo, como Chain Soutine (1894-1943) e Amedeo Modigliani (1884-1920).

Por acréscimo, entretanto, surgem todos os demais nomes famosos do século 20, que, sem qualquer preocupação de unidade, projeto ou estilo, se fixaram em Paris. E, nesse aspecto, o encerramento artístico vale como um pequeno resumo de estrelas que cintilaram desde o fin de siècle na cidade-luz.

Por exemplo: Pablo Picasso (1881-1973), Georges Braque (1881-1955), Fernand Léger (1881-1955), o francês Maurice Utrillo (1883-1955), Juan Miró (1893-1983), Wassily Kandinsky (1866-1944), o pai da arte abstrata, os surrealistas René Magritte (1898-1967), Ives Tanguy (1900-1955) e Salvador Dalí (1904-1989), a portuguesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992). E até mesmo Paul Klee que só esteve em Paris em rápida passagem, e nada tem a ver com sua Escola.

(Fonte: Veja, 17 de dezembro de 1975 -– Edição 380 -– ARTE/ Por Marinho de Azevedo –- Pág; 116/117 e 118)

(Fonte: Veja, 2 de outubro de 1996 – ANO 29 – Nº 40 – Edição 1464 – ARTE/ Por Angela Pimenta – Pág: 92/98)

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