Participou da primeira democracia racial do futebol brasileiro

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Um dos fundadores da Ponte Preta, Miguel do Carmo participou da primeira democracia racial do futebol brasileiro

Miguel do Carmo foi fundador e jogador da Ponte Preta - (REPRODUÇÃO/PONTE PRETA)

Miguel do Carmo foi fundador e jogador da Ponte Preta – (REPRODUÇÃO/PONTE PRETA)

 

Como a Ponte Preta ajudou na inclusão de negros no futebol brasileiro

Data que relembra a morte de Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência à escravidão, o Dia Nacional da Consciência Negra será comemorado nesta sexta-feira, dia 20 de novembro. O futebol é hoje considerado um dos esportes mais democráticos do país, aceitando membros de todas as raças, credos e opções, mas nem sempre foi assim.

Nos primordios da história do esporte no Brasil, o futebol era uma modalidade que pertencia às elites e rejeitava a presença de negros, uma vez que a escravidão, que havia acabado apenas em 1888, ainda deixava grandes feridas na sociedade.

Neste cenário, a Ponte Preta foi revolucionária desde sua fundação. No dia 11 de agosto de 1900 nascia em um bairro homônimo da cidade de Campinas a Associação Atlética Ponte Preta, fundada por um grupo de estudantes da cidade. Entre eles, estavam Benedito Aranha e Miguel do Carmo, conhecido como Migué, que eram negros.

 

Migué, como era conhecido, teve ainda maior relevância na história pontepretana e do futebol brasileiro, pois registros do clube constam a presença do jogador entre os titulares dos primeiros anos de existência da equipe campinera, se tornano assim o primeiro negro a atuar por um clube no futebol nacional.

O Bangu é apontado por diversas referências no assunto como o primeiro clube a colocar em campo um jogador negro: Francisco Carregal, que atuou pela equipe carioca em 1905. Inegável o pioneirismo do clube carioca, mas a Ponte Preta reinvindica junto à Fifa o certificado de primeiro clube a permitir a democracia racial dentro do futebol brasileiro, abrindo as portas da modalidade para a igualdade e permitindo que Pelé, Carlos Alberto Torres, Romário e Neymar tivessem a chance de brilhar e tão bem representar o país no esporte mais popular do mundo.

(Fonte: http://esporte.ig.com.br/futebol/2015-11-20 – ESPORTE – FUTEBOL – Por iG São Paulo 

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