Oswald de Andrade Filho, defensor de “uma arte brasileira com raízes no povo e no folclore”.

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Oswald de Andrade Filho (São Paulo SP 1914 – Guarujá, 3 de junho de 1972), pintor, escritor, desenhista, cenógrafo, jornalista, músico e professor paulista, o defensor de “uma arte brasileira com raízes no povo e no folclore”, que foi aluno de Portinari, Anita Malfatti, Lasar Segall e Tarsila do Amaral. Oswald de Andrade Filho morreu no dia 3 de junho de 1972, aos 58 anos, de uma síncope, em Guarujá, sendo enterrado em São Paulo ao lado do pai, o escritor Oswald de Andrade (1890 – 1954).

(Fonte: Veja, 21 de junho, 1972 – Edição n° 198 – DATAS – Pág; 58)

José Oswald Antônio de Andrade (São Paulo SP 1914 – Guarujá SP 1972). Pintor, escritor, desenhista, cenógrafo, jornalista, músico, professor. Filho do escritor Oswald de Andrade (1890 – 1954), torna-se conhecido como Nonê de Andrade. Durante os anos 1920, realiza várias viagens de estudos à Europa e ao Oriente Médio. Em 1924, visita as cidades históricas mineiras na companhia do pai e de amigos, como a pintora Tarsila do Amaral (1886 – 1973) e os escritores Mário de Andrade (1893 – 1945) e Blaise Cendrars (1887 – 1961). Volta à Suíça, onde prossegue seus estudos. Retorna definitivamente ao Brasil em 1929. Estuda pintura com Candido Portinari (1903 – 1962), entre 1931 e 1934, e com Anita Malfatti (1889 – 1964) e Lasar Segall (1891 – 1957), entre 1934 e 1936. Nessa época, participa do Clube dos Artistas Modernos – CAM e colabora no Teatro da Experiência, criado por Flávio de Carvalho (1899 – 1973). Na década de 1950, integra o Grupo Guanabara, do qual participam, entre outros, Manabu Mabe (1924 – 1997) e Takashi Fukushima (1950). Atua ainda como redator do jornal A Gazeta, entre outros, e produz literatura infantil, como O Saci que Fi à Lua”. É diretor do Museu de Artes e Técnicas Populares e do Theatro Municipal de São Paulo. Os pesquisadores destacam em sua produção a identificação com os primeiros modernistas brasileiros e a aproximação ao surrealismo. Em 1982, ocorre a exposição Nonê de Andrade, dez anos depois, no Spazio Pirandello, São Paulo. É realizada uma retrospectiva de sua produção no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP, em 1990.
(Fonte: www.itaucultural.org.br)

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