Omar Nelson Bradley (1893-1981), general americano, último sobrevivente dos heróis da II Guerra

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Omar Nelson Bradley (1893-1981), general-de-exército americano, último sobrevivente dos heróis históricos da II Guerra Mundial. Comandante do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos. Comandante do 12º Grupo de Exércitos do EUA.

Até 1944, embora já tivesse se destacado por manobras brilhantes na campanha do norte da África e participado ativamente da preparação da invasão da Normandia, Bradley era relativamente desconhecido. Nasceu no dia 12 de fevereiro de 1893, em Clark, Missouri, Estados Unidos. A fama chegaria no dia 6 de junho desse ano – o Dia D –quando ele comandou o bem-sucedido desembarque das tropas americanas na costa francesa.

Daí em diante, como comandante dos quatro exércitos americanos, reunindo nada menos de 1,3 milhão de homens, Bradley acumulou medalhas, promoções e vitórias, empurrando o Exército nazista de volta à Alemanha.

Foi ele, também, o protagonista, pelo lado aliado, do dramático encontro dos exércitos americanos e russo, às margens do rio Elba, no dia 25 de abril de 1945. Esse encontro simbolizou a derrota nazista. Bradley considerava a guerra como um problema de matemática e compensava sua simplicidade, e ar doméstico, com um alto senso de disciplina e de dedicação ao trabalho. Não gostava de comentar seus feitos.

Em 1974, voltou à Normandia e, convidado a recordar a invasão de 1944, disse: “Não tenho nada a declarar. Estamos aqui para comemorar os trinta anos do Dia D e para cantar a canção ‘O Velho Soldado Nunca Morre’”. Desde 1969, ano em que morreu Eisenhower, era o único general americano de cinco estrelas. Bradley morreu no dia 8 de abril de 1981, aos 88 anos, de ataque cardíaco. Em Nova York, Estados Unidos.

(Fonte: Veja, 15 de abril, 1981 – Edição n.° 658 – Datas – Pág; 82)

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