Nino Castelnuovo, galã italiano de “Os Chapéus de Chuva de Cherburgo”, iniciou no cinema com o longa “Aquele Caso Maldito”, do diretor Pietro Germi

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Ator italiano Nino Castelnuovo

 

Nino Castelnuovo (Lecco, Itália, 28 de outubro de 1936 – Roma, 6 de setembro de 2021), ator italiano, foi o galã italiano de “Os Chapéus de Chuva de Cherburgo”.

Francesco Castelnuovo, nome de nascimento do artista, iniciou no cinema no fim da década de 1950 com o longa “Aquele Caso Maldito”, do diretor Pietro Germi. Desde então, ele fez uma série de papéis secundários em filmes e também na televisão italiana.

    Em 1967, porém, ele se tornou um dos atores mais queridos do país ao interpretar o personagem Renzo Tramaglino, no programa “I promessi sposi”, da RAI. Entre os filmes mais recentes, Castelnuovo atuou em “O Paciente Inglês” (1996) e em “The Legacy Run” (2016).

Conhecido por se ter apaixonado por Catherine Deneuve em “Os Chapéus de Chuva de Cherburgo”, o ator começou a sua carreira como ator secundário em filmes relativamente modestos no final dos anos 1950, antes de aparecer em “Rocco e os Seus Irmãos” (1960), de Luchino Visconti, ao lado de Alain Delon, Annie Girardot e Claudia Cardinale. Posteriormente, tornou-se um ator popular com a adaptação para a televisão da obra-prima da literatura italiana de Alessandro Manzoni, “I promessi sposi” (1967).

O seu sucesso internacional surgiu após interpretar o jovem Guy, apaixonado por Geneviève (Catherine Deneuve) em “Os Chapéus de Chuva de Cherburgo”, filme de culto de Jacques Demy, Palma de Ouro em Cannes em 1964 e reconhecida grande inspiração de Damien Chazelle para o seu “La La Land” (2016).

O musical não o ajudou a dar o salto para uma carreira internacional, mas floresceu no cinema de série B italiano, integrando-se com facilidade nos géneros “giallo” e “western spaghetti”, principalmente pela qualidade de alguns títulos: foi o excêntrico vilão vestido de branco e armado com chicote de “Tempo de Massacre”, de Lucio Fulci (1966) e um revolucionário mexicano em “Os Cinco Bandoleiros”, de Don Taylor (1969), ao lado de Bud Spencer e Peter Graves.

“Um Mundo Novo” (1966, Vittorio De Sica), “Camille” (1969, Radley Metzger), “O Chato” (1973, Édouard Molinaro), “Il prato macchiato di rosso” (1973, Riccardo Ghione) e “Um Amor Passageiro” (1974, Jean-Claude Brialy) foram outros títulos importantes antes da transição para uma carreira bastante regular na televisão italiana e ainda no teatro.

Um dos seus últimos papéis foi de nível internacional, como o arqueólogo D’Agostino no vencedor dos Óscares “O Paciente Inglês”, de Anthony Minghella (1996), aparecendo em cenas de flashback que contavam a vida do gravemente doente Conde Almasy (Ralph Fiennes).

O ator italiano Castelnuovo faleceu segunda-feira aos 84 anos.

Em nota assinada pela esposa Maria Cristina, pelo filho Lorenzo e pela irmã Marinella, os familiares informaram apenas que ele sofria de uma doença “há anos”, sem especificar o motivo.

“A família se fecha na dor da perda do querido Nino e pede a compreensão e privacidade nesse momento difícil”, acrescentam os familiares, informando que o funeral foi realizado em Roma, em uma cerimônia privada.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo – NOTÍCIAS / MUNDO / por (ANSA) – 07/09/2021)

(Fonte: https://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/artigos – CINEMA / por L.S. / AFP – 8 SET 2021)

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