Myriam Muniz, atriz e diretora que participou da minissérie ‘Os Maias’ e ‘Dona Flor e seus Dois Maridos’

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Myriam Muniz (São Paulo, 28 de outubro de 1931 – São Paulo, 18 de dezembro de 2004), atriz e diretora que participou da minissérie ‘Os Maias’ e ‘Dona Flor e seus Dois Maridos’. Seu último trabalho foi no cinema, no filme Nina, ao lado de Guta Stresser. Na pré-estréia do longa-metragem, em outubro, a atriz estave presente e foi aplaudida euforicamente pelo público.

 

Com forte passagem pelo teatro, Muniz teve carreira distinta também no cinema. Participou de, entre outros, três filmes dirigidos por Ana Carolina: “Mar de Rosas” (77), “Das Tripas Coração” (82) e, o mais recente, “Amélia” (2000). Em 1999, foi escolhida a melhor atriz no 4º Festival do Cinema Brasileiro por sua atuação em “Alô”, de Mara Mourão.


Seu último longa no cinema foi “Nina”, de Heitor Dhalia, no qual interpretava Eulália. Na TV, Muniz participou das minisséries “Os Maias” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, ambas da Globo. No SBT, esteve em “Brava Gente”.
Mas foi no teatro que Myriam Muniz -46 anos de carreira- desempenhou sua trajetória mais marcante. Cursou a Escola de Arte Dramática (formou-se em 1961), na turma de Sergio Mamberti. Depois substituiu Etty Fraser numa peça no teatro Oficina (“José do Parto à Sepultura”, de Augusto Boal), em 1962.

 

Participou de “Chuva”, de Somerset Maugham, com a atriz Dulcina de Moraes. Foi para o Teatro de Arena em 1963, onde ficou até 1968.


Entre as peças, destacam-se “Tartufo”, “O Inspetor Geral” e a “Primeira Feira Paulista de Opinião”, ainda no Arena. Esteve em “Marta Saré”, de Gianfrancesco Guarnieri. Depois, com Paulo Autran, fez “A Sabichona” e “Só Porque Você Quer”. Esteve ainda em “Porca Miséria” e dirigiu o show “Falso Brilhante”, de Elis Regina.


“Era uma comediante muito importante. Tinha uma graça bem paulista, de verve italiana”, disse Maria Thereza Vargas, que escreveu o livro “Giramundo: Myriam Muniz, o Percurso de uma Atriz” (ed. Hucitec, 1998).
Foi, ao lado de Silvio Zilber, uma das fundadoras do Teatro Escola Macunaíma. E dá nome a uma sala do teatro Ruth Escobar, no Bexiga, em São Paulo.

 

A atriz sofreu um acidente vascular cerebral e faleceu em 18 de dezembro de 2004, aos 73 anos, em São Paulo. Ela chegou a ser internada na Santa Casa, mas não resistiu e morreu logo após chegar ao hospital.

 

(Fonte: http://noticias.orm.com.br/noticia – 19/12/2004)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2012200420- PERSONALIDADE – 20 de dezembro de 2004)

 

 

 

 

 

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