Milton Santos, consultor da Organização das Nações Unidas e da Organização Internacional do Trabalho

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Milton Santos (Brotas de Macaúba, Bahia, 3 de maio de 1926 – São Paulo, 24 de junho de 2001), geógrafo baiano. Um profissional que teve reconhecimento internacional pela preocupação com a humanização dos espaços coletivos. Professor emérito da Universidade de São Paulo, era consultor da Organização das Nações Unidas e da Organização Internacional do Trabalho. Doutor pela universidade francesa de Estrasburgo, titular de geografia da Universidade de São Paulo. Consagrado, em 1994, com o Prêmio Nobel da geografia [refere-se ao Vautin Pud, considerado como o Nobel da geografia], o professor Milton Santos é colecionador de títulos, doutor em geografia pela universidade francesa de Estrasburgo, é também doutor em honoris causa por outras onze universidades de sete países.
Com mais de 40 livros publicados, em sete línguas, Milton Santos nasceu na cidadezinha de Brotas de Macaúba, no interior da Bahia.

Alfabetizado pelos próprios pais, professores primários, cursou direito em Salvador. Em 1964 foi destituído do cargo de secretário do estado da Bahia e de professor da Universidade Federal pelos militares. Exilou-se na Europa e lecionou durante treze anos nas mais importantes universidades do mundo. Era avesso às teorias que exaltavam a globalização, Milton Santos chamava atenção para a importância dos intelectuais na discussão da sociedade moderna, contestava o modelo de reforma agrária brasileira e queria a geografia pensada como filosofia e arte.

Milton Santos atuou como professor, pesquisador e consultor, no período de 1964 a 1978, em vários países, incluindo a França, Portugal, Espanha, Tanzânia, Guiné Bissau, Senegal, Costa do Marfim, Mali, Nigéria, África do Sul, Japão, Venezuela, Costa Rica, México, Canadá e Estados Unidos.

Geografia Humana – Nascido em 3 de maio de 1926, Milton Santos deixou obra-prima de 40 livros; foi co-autor de dezenas de outros e publicou artigos, foi articulista e editor em jornais brasileiros importantes, como Folha de S. Paulo, Correio Braziliense e A Tarde. Na década de 90, ganhou prêmios como o “Estação Cultural” e o Vautrin Lud (considerado o Nobel da Geografia).
Milton Santos dedicou toda a sua obra ao entendimento das desigualdades entre os homens e as sociedades ao redor do mundo.

Suas teses transbordaram o âmbito da Geografia para se espraiar por outros domínios e usos quando, no início dos anos 90, a partir da Europa (França), se organizou um movimento para se contrapor à irracionalidade do financismo global – que marcou a nova fase do capitalismo a partir dos anos 1970, travestido de “globalização”.
O trabalho de Milton Santos serviu de inspiração para o que veio a se constituir em Fórum Social Mundial. O geógrafo baiano foi convidado a se associar do fórum como fundador. Milton Santos faleceu em 24 de junho de 2001, aos 75 anos, de câncer de próstata, em São Paulo.

(Fonte: Veja, 4 de julho, 2001 – Edição 1707 – ANO 34 – N° 26 – DATAS – Pág; 118)
(Fonte: www.bahiatodahora.com.br – 20/06/2011) (Fonte: www.tvcultura.com.br – Roda Viva – 30 de Março de 1997)

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