Michael Collins, astronauta norte-americano da missão Apollo 11, um dos três membros da missão Apollo 11 – que levou Neil Armstrong e Buzz Aldrin para a Lua em 1969

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Michael Collins, astronauta da missão Apollo 11

 

O astronauta “esquecido” da Apollo 11

 

Piloto da missão lunar Apollo 11 foi um dos pioneiros da viagem que levou Neil Armstrong e Buzz Aldrin a pisar na Lua em 1969

 

Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz Aldrin, os tripulantes da histórica missão Apolo 11 — Foto: Nasa/BBC

 

Michael Collins (Roma, 31 de outubro de 1930 – 28 de abril de 2021), foi um dos três astronautas participantes da missão Apollo 11, primeiro empreendimento tripulado à Lua realizado em 1969.

 

Collins foi piloto da missão do módulo lunar Eagle, da Apollo 11, que em 20 de julho de 1969 levou o homem à Lua. Ao contrário de Armstrong e Aldrin, ele permaneceu o tempo todo em órbita e não chegou a pisar no satélite natural.

 

O astronauta norte-americano que ficou no módulo de comando da Apollo 11 no dia 20 de julho de 1969 enquanto Neil Armstrong e Buzz Aldrin viajavam à superfície lunar para se tornarem os primeiros humanos a caminharem na lua, descrito muitas vezes como o terceiro astronauta “esquecido” da missão histórica, Collins ficou sozinho durante mais de 21 horas até seus dois colegas voltarem ao módulo lunar. Ele perdeu contato com o controle da missão em Houston todas as vezes em que a espaçonave circundou o lado escuro da lua.

 

“Desde Adão, nenhum humano conheceu tanta solidão quanto Mike Collins”, registrou o diário da missão, referindo-se à figura bíblica.

 

Em plena corrida espacial, no final dos anos 60, Collins permaneceu em movimento pela órbita lunar enquanto seus colegas, Buzz Aldrin e Neil Armstrong, faziam história como os primeiros homens a pisarem na Lua. Agora, aos 91 anos, Aldrin é o único sobrevivente da missão (Armstrong morreu aos 82 anos em 2012).

 

Por alguns momentos, durante a caminhada de Buzz e Neil pela Lua, Collins foi literalmente a pessoa mais solitária do universo, distante de tudo e de todos. Em seu campo de visão, incluindo a Lua e a Terra, estavam todos os seres humanos existentes, com a exceção lógica dele próprio.

 

Na época, Collins afirmou que a coisa de que melhor se lembrava do tempo passado no espaço era “a visão do planeta Terra: minúsculo, muito brilhante, azul e branco, brilhante, bonito, sereno e frágil”.

 

O americano chegou ao posto de major-general no Exército e deixou a Nasa um ano após a Apollo 11 para se tornar membro do Departamento de Estado. Entre suas realizações, está ainda a diretoria do Museu do Espaço em Washington.

Collins escreveu um relato de suas experiências na autobiografia de 1974 “Carrying the Fire”, mas praticamente evitou qualquer tipo de vida pública.

 

“Sei que eu seria um mentiroso ou um tolo se dissesse que tenho o melhor dos três assentos da Apollo 11, mas posso dizer com verdade e equanimidade que estou perfeitamente satisfeito com o que tenho”, disse Collins em comentários divulgados em 2009 pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa).

 

Ele evitou grande parte do frisson midiático com que os astronautas foram recebidos ao voltar à Terra, e mais tarde criticou muitas vezes o culto da celebridade.

Sua lembrança mais forte da Apollo 11 foi contemplar a Terra, que ele disse parecer “frágil”.

Michael Collins faleceu em 28 de abril de 2021, aos 90 anos. De acordo com sua família, ele faleceu após uma “corajosa batalha contra o câncer, passando seus últimos dias em paz e com a família ao seu lado”.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo – NOTÍCIAS / MUNDO / por Sabrina Brito / Veja / fornecido por Microsoft News – 28/04/2021)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/famosos – ENTRETENIMENTO / FAMOSOS / Por Rosalba O’Brien / ISTOÉ GENTE (Reuters) / fornecido por Microsoft News – 28/04/2021)

(Fonte: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2021/04/28 – CIÊNCIA E SAÚDE / Por G1 – 28/04/2021)

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