Max Frisch, dramaturgo e romancista suíço. Era considerado um dos maiores escritores de seu país.

0
Powered by Rock Convert

Max Frisch – o romancista, ensaísta e autor dramático suíço de língua alemã, que está entre os mais traduzidos no mundo

 

 

Max Frisch (Zurique, Suíça, 15 de maio de 1911 – Zurique, Suíça, 4 de abril de 1991), escritor que em suas obras teve como tema os efeitos da sociedade moderna sobre o indivíduo ao tratar das crises intelectual, moral e social da contemporaneidade.

 

Max Frisch, dramaturgo e romancista suíço. Era considerado um dos maiores escritores de seu país. Como teatrólogo, estreou com a peça Nun singen Sie Wieder (Agora Eles Cantam Novamente), de 1945, sobre a responsabilidade individual na guerra.

 

Seu romance mais famoso, Homo Faber, de 1957, tem como tema o incesto: um homem se apaixona por uma mulher, anos mais nova, sem saber que ela é sua filha.

 

Max Frisch faz parte, com Friedrich Dürrenmatt, dos autores maiores da literatura de língua alemã do pós-guerra.

 

Teve uma dupla carreira como escritor e arquiteto, até se consagrar definitivamente à literatura, a partir de 1955 explorando o tema da alienação do homem moderno.

 

Autor prolixo, deixou numerosos romances, peças de teatro (“Santa Cruz”, “a Grande Muralha da China”, “Andorra”).

 

Escritor engajado, não hesitou em arranhar a imagem polida de seu país, tendo declarado que “gosto de ser suíço, mas não me sinto obrigado a pensar que a Suíça é uma nação melhor que as outras”. Frisch também disse em 1974 que a independência e a neutralidade da Suíça era uma ilusão, o conceito de “pátria” não tinha nada de agradável. “Quem fala de patriotismo põe mais um peso em seus ombros.”

 

No outono de sua vida, Max Frisch descobriu indignado que, como dezenas de milhares de outros cidadãos suíços, ele foi vigiado e fichado pelas autoridades helvéticas durante décadas, por ter viajado pelos países da então Cortina de Ferro.

 

Max Frisch tornou-se uma figura de identificação para muitos suíços, jovens e velhos, que não seguiam o conceito rígido da pátria e da Suíça conservadora.

 

Max Frisch faleceu dia 4 de abril de 1991, aos 79 anos, de câncer, em Zurique, Suíça.

(Fonte: Veja, 10 de abril de 1991 – ANO 24 – N° 15 – Edição 1177 – DATAS – Pág; 65)

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/08 – POP & ARTE / NOTÍCIA / ZURIQUE, Suíça, 2 Ago 2011 (AFP) – France Presse – 02/08/2011)

Powered by Rock Convert
Share.