Mauro Ribeiro Viegas, arquiteto e urbanista atuou como professor da cadeira de Materiais de Construção da Faculdade Nacional de Arquitetura, fundou a Concremat, que resultou do primeiro laboratório de análise de materiais de construção do país

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Arquiteto Mauro Ribeiro Viegas

Mauro Viegas — (Foto: Antonio Batalha/Divulgação Firjan)

 

Mauro Ribeiro Viegas (Rio de Janeiro em 20 de abril de 1919 – Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2022), arquiteto e urbanista, ele fundou a Concremat, tendo colaborado com grandes obras no país como a construção de Brasília. Ele também era urbanista, professor catedrático de materiais de construção e estudos e autor de diversas obras técnicas.

Nascido no Rio de Janeiro em 20 de abril de 1919, o arquiteto e urbanista atuou como professor da cadeira de Materiais de Construção da Faculdade Nacional de Arquitetura. Em 1952, ele fundou a Concremat, que resultou do primeiro laboratório de análise de materiais de construção do país.

 

Como urbanista, Mauro foi responsável por projetar parques e jardins da cidade do Rio de Janeiro e colaborou na construção de Brasília, onde montou o pioneiro laboratório de análise de construção. Também foi presidente da Companhia de Habitação Popular (COHAB) – de responsabilidade dos governos municipais durante a administração de Negrão Lima.

Em sua atuação como urbanista, Viegas cuidou dos parques e jardins da capital fluminense, onde esteve também no comando da Cohab no governo Negrão de Lima.

Formado em 1945 pela Faculdade Nacional de Arquitetura, o professor Mauro fundou, em 1952, a Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, como o primeiro laboratório privado brasileiro de controle sistêmico das estruturas de concreto e de seus materiais. Este ano, a Concremat completou 70 anos.

Ele teve um papel na construção de grandes projetos e edificações no Brasil. Ainda nos anos 1950, instalou o laboratório de controle tecnológico em Brasília, para dar apoio às obras da nova capital do país.

Na década seguinte, a Concremat atuou no controle tecnológico de materiais de obras como a de construção da sede da Petrobras, no Centro do Rio, por exemplo.

Viegas também atuou na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Entre as diversas atividades exercidas na federação, Viegas foi vice-presidente do CIRJ, entre os anos de 1995 e 2004. Também presidiu os conselhos Empresarial de Meio Ambiente (1995 a 2001) e Empresarial de Recursos Hídricos (2001 a 2015). Em 2002, foi condecorado com a medalha do Mérito Industrial do Rio de Janeiro e, desde 2015, era integrante do Conselho de Eméritos da FIRJAN/CIRJ.

Ao longo da sua jornada, o catedrático Mauro Ribeiro Viegas assumiu a diretoria do Departamento de Parques, órgão vinculado à Secretaria-Geral de Viação e Obras da prefeitura do Rio de Janeiro. Nos anos de importantes serviços às obras públicas brasileiras e à prefeitura do Distrito Federal, colocou em prática o projeto de criação do sistema Guandu, visando à solução para os problemas de tratamento e abastecimento de água do Rio, e foi um marco na criação de diversos conjuntos habitacionais para pessoas de baixa renda.

Seguiu participativo nos debates e atividades envolvendo o urbanismo no Brasil e no Rio de Janeiro entre as décadas de 1960 e 2000, tornando-se empresário e presidindo a Cooperativa Habitacional da Guanabara e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA-RJ). Organizou e presidiu por seis anos o Conselho Empresarial de Meio Ambiente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, entidade da qual foi benemérito.

O urbanista, teve sua história contada no documentário “Mauro Ribeiro Viegas — Memórias de um brasileiro”.

 

Foi um dos precursores na agenda ambiental no setor de infraestrutura, tendo colaborado para a criação de um dos primeiros comitês de bacias do país, o do Rio Paraíba do Sul, em 1996. O objetivo era discutir problemas hídricos e sociais que resultavam de atividades econômicas realizadas a partir do uso irregular e sem controle da água.

Mauro Ribeiro Viegas faleceu no Rio de Janeiro aos 103 anos na terça-feira (18).

“O professor Mauro Ribeiro Viegas era uma daquelas pessoas que a sua época já pensava no país e no social. Desde muito cedo, se dedicou à arquitetura e ao urbanismo, colaborando com diversas obras públicas no então estado da Guanabara e quando o Distrito Federal era na cidade do Rio de Janeiro. Também atuou na construção de Brasília e na primeira refinaria da Petrobras, ainda na década de 1950”, destacou o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano.

(Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/10/18 – RIO DE JANEIRO / NOTÍCIA / Por g1 Rio – 18/10/2022)

(Fonte: https://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2022/10 – NOTÍCIAS / NOTÍCIA / PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS / por AGÊNCIA O GLOBO – 

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