Maurício Azêdo, jornalista, advogado e presidente da Associação Brasileira de Imprensa.

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Presidente da Associação Brasileira de Imprensa

Oscar Maurício de Lima Azêdo (Laranjeiras, Rio de Janeiro, 27 de setembro de 1934 – Botafogo, Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2013), conhecido como Maurício Azedo, foi jornalista, advogado, vereador, conselheiro do tribunal de contas do município, dirigente sindical, presidente da Associação Brasileira de Imprensa desde dois mil e quatro.

Carioca nascido no bairro de Laranjeiras (zona sul), em 27 de setembro de 1934, Oscar Maurício de Lima Azêdo se diplomou em direito em 1960 pela Faculdade de Direito do Catete, mas continuou se dedicando ao jornalismo, que exercia desde 1958. Dois anos antes, havia começado a trabalhar profissionalmente como jornalista, no “Jornal do Commercio”.

Nesses 55 anos, Azêdo foi repórter, redator, cronista, editor, chefe de reportagem, editor-chefe e diretor de redação de veículos como Jornal do Commercio, Diário Carioca, Jornal do Brasil, Diário de Notícias, Jornal dos Sports, Última Hora, O Dia, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo.

Exerceu diversas funções – repórter, redator, cronista, editor– ao longo de sua carreira, passando por publicações como “Diário Carioca”, “Jornal do Brasil”, “Última Hora”, “Manchete” e a Folha.

Azêdo também atuou em revistas como Manchete, Fatos & Fotos, Pais & Filhos, Realidade e Placar, cuja criação foi baseada em um projeto de sua autoria e da qual foi o primeiro editor-chefe.

Em parceria com o jornalista Fausto Neto, foi autor de uma biografia do jogador de futebol Almir Albuquerque, o Almir Pernambuquinho, publicada originalmente como uma série de reportagens da revista Placar, em 1975.

Nos anos 1970, Azêdo foi o principal editor do Boletim ABI, um dos mais importantes jornais de contestação do regime militar. Ele também foi um dos fundadores e diretores do Cineclube Macunaíma, que realizou sessões e atividades culturais na ABI de 1973 a 1985.

Militante da União da Juventude Comunista, Azêdo integrou o PCB e depois o PDT. Em 1982, passou a se dedicar também à vida pública, elegendo-se vereador no Rio em três legislaturas (1983-1988, 1989-1992, 1993-1996).

Também foi presidente da Câmara Municipal no biênio 1983-1985, secretário municipal de Desenvolvimento Social (1986-1987) e conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio entre 1999 e 2004.

Militante comunista, foi filiado ao extinto PCB e colaborou em jornais alternativos de resistência à ditadura, como “Opinião” e “Movimento”. Foi preso e torturado pelos militares em 1976.

Posteriormente, filou-se ao PDT e foi eleito vereador três vezes (1983, 1989 e 1993).

Tornou-se conselheiro do Tribunal de Contas do Município em 1999, sendo aposentado compulsoriamente em 2004, por limite de idade.

Neste mesmo ano, foi eleito pela primeira vez para a presidência da ABI, e esteve à frente da associação desde então.

Jornalismo era grande paixão

No jornalismo, a grande paixão, o carioca Maurício Azedo passou por quase todas as funções nas redações de alguns dos jornais e revistas mais importantes do país.

Ele trabalhou também em programas de televisão e de rádio.

Defensor da liberdade de expressão, foi colaborador de jornais alternativos de resistência durante a ditadura militar.

A segurança dos jornalistas foi uma das principais causas da sua gestão na Associação Brasileira de Imprensa, principalmente depois da morte de Tim Lopes.

Sua terceira e mais recente reeleição, em abril de 2013, foi marcada por uma polêmica: a chapa do candidato da oposição, Domingos Meireles, teve a candidatura impugnada e questionou a eleição na Justiça.

Maurício Azêdo morreu em 25 de outubro de 2013, vítima de uma parada cardíaca, aos 79 anos, no Hospital Samaritano em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/10/1362383- DO RIO DE JANEIRO – PODER – 25/10/2013)
(Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/10 – Do G1 Rio – RIO DE JANEIRO – 25/10/2013)
(Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias – ÚLTIMAS NOTÍCIAS/ Por Fábio Grellet, estadao.com.br – 25/10/2013)

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