Marty Ingels, ator convidado de séries de TV

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Marty Ingels em 1969 (Foto: Metro-Goldwyn-Mayer/Arquivo)

Martin Ingerman (9 de março de 1936 – 21 de outubro de 2015), ator convidado de séries de TV

Martin Ingerman nasceu no dia 9 de março de 1936, em Nova Iorque, filho de um casal de judeus. Após o serviço militar, Martin se interessou pela vida artística. Trabalhou em montagens teatrais regionais antes de se mudar para a Califórnia em busca de mais oportunidades. Atuou durante alguns anos na Pasadena Playhouse.

O ator chegou na TV no final da década de 1950, fazendo participações em programas de game shows, teleteatros e séries de TV. Ao longo de sua carreira, foi visto em episódios de Manhunt, Os Aquanautas, Pete & Gladys, Hennesey, Comédias Dick Van Dyke, A Lei de Burke, A Família Addams, A Feiticeira, Banacek, Os Novatos, Adam-12 e seu remake, Os Novos Centuriões, CHiPs, O Barco do Amor, Família, remake de Os Monstros, Assassinato por Escrito, Chefe Burke, SOS Malibu/Baywatch, Walker Texas Ranger, Plantão Médico/ER, CSI e New Girl, entre outras.

 

‘I’m Dickens, He’s Fenster’ (Foto: ABC/Arquivo)

 

Entre 1962 e 1963, ele estrelou a sitcom I’m Dickens, He’s Fenster, sobre dois carpinteiros, um solteiro e um casado. Em 1967, o ator integrou o elenco da sitcom The Pruitts of Southampton, sobre uma família rica que tenta manter o status embora esteja falida. Neste meio tempo, inventam diversos esquemas para conseguir dinheiro fácil, enquanto alugam quartos para inquilinos. Entre eles, o personagem de Marty, um faz-tudo. Durante a produção de sua única temporada, a série mudou o nome para The Phyllis Diller Show.

As duas últimas séries em que Marty atuou no elenco fixo foram produções animadas. A primeira, entre 1969 e 1971, é  Zé Bolha e Juca Bala/Motormouse and Autocat, sobre um gato que constrói carros velozes para capturar um ratinho ás da motocicleta. Marty dublava Juca Bala, o rato. A outra produção é Pac-Man, em 1982. A história acompanhava a vida de Pac-Man, dublado por Marty, e sua família vivendo em Paclândia.

 

Marty em 2015 (Foto: Michael Tullberg/Getty)

 

Considerado um excêntrico, Marty chegou a dizer em entrevistas que durante anos sofreu de ataques de pânico e de agorafobia (medo de lugares públicos), o que teriam provocado o fim de sua carreira como stand-up comedian. Em função disso, ele passou por um tratamento médico e teve problemas financeiros.

Na década de 1970, ele fundou a Ingels Inc., agência de celebridades para comerciais. Através dela, ele agenciou trabalhos em publicidade para nomes como Cary Grant, John Wayne, Orson Welles, Farrah Fawcett e outros. Em 1993, Marty processou uma de suas clientes, a atriz June Allyson, que não teria pago sua comissão quando fez um comercial de fraudas para adultos. Allyson negou que devia dinheiro a Marty e ainda o acusou de assediá-la, ligando para sua casa mais de cem vezes em um espaço de oito horas. Marty foi condenado a trabalhos comunitários em uma casa de repouso, onde ele entretinha os idosos.

Ele foi casado duas vezes. A primeira com Jean Marie Frassinelli, entre 1964 e 1966. A relação terminou em divórcio. Em 1977, ele se casou com a atriz Shirley Jones (A Família Dó-Ré-Mi), com quem ainda vivia. O ator não teve filhos.

Em 1990, ele e Shirley publicaram sua autobiografia, Shirley & Marty: An Unlikely Love Story.

Marty Ingels  faleceu no dia 21 de outubro, aos 79 anos de idade, vítima de derrame.

(Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/temporadas – NOVA TEMPORADA/ Por Por Fernanda Furquim – 5 nov 2015)

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