Marie-France Pisier, musa de diretores como Luis Buñuel, Jacques Rivette, Alain Robbe-Grillet e André Téchiné

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A atriz francesa foi descoberta pelo cineasta François Truffaut e musa de outros diretores como Luis Buñuel, Jacques Rivette, Alain Robbe-Grillet e em particular André Téchiné

Marie-France Pisier

Marie-France Pisier fotografado por Jean-Claude Deutsch em Paris, 23 de agosto (Foto: Pinterest/ Divulgação)

 

Marie France Pisier (Indochina francesa, 10 de maio de 1944 – Saint-Cyr-sur-Mer, na Costa Azul, 23 de abril de 2011), atriz francesa, musa de diretores como Luis Buñuel, Jacques Rivette, Alain Robbe-Grillet e André Téchiné.

Nascida em 10 de maio de 1944 na então Indochina francesa, começou sua carreira de atriz aos 17 anos ao ser descoberta por Truffaut, que procurava por uma jovem sorridente para seu curta-metragem Antoine et Colette, em 1962.

Dezessete anos mais tarde voltou a trabalhar com o mesmo diretor em O Amor em Fuga, o último capítulo da série do personagem Antoine Doinel, em cujo roteiro ela mesma colaborou.

Truffaut fez de Pisier um símbolo do cinema autoral e a ela recorreram Robert Hossein (La Mort d”un tueur, 1963), Luis Buñuel (O Fantasma da Liberdade, 1974), Jacques Rivette (Julie et Céline vont en bateau, 1974) e Alain Robbe-Grillet (Trans Europ Express, 1967).

Mas foi principalmente André Téchiné que a alçou à consagração definitiva por seus papéis em Sourvenirs d’em France (1975), Barocco (1976) e Les Soeurs Brontë (1979).

Em 1976, obteve o prêmio César de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em Cousin, cousine de Jean-Charles Tacchella, e no ano seguinte como atriz principal de Barocco.

Participou em 1968 das revoltas estudantis junto de seu então marido, o líder do movimento Daniel Cohn-Bendit. Anos mais tarde casou-se com Georges Kiejman, um dos advogados de maior renome na França.

A atriz francesa Marie France Pisier, descoberta pelo cineasta François Truffaut e musa de outros diretores como Luis Buñuel, Jacques Rivette, Alain Robbe-Grillet e em particular André Téchiné, morreu na localidade de Saint-Cyr-sur-Mer, na Costa Azul dia 23 de abril de 11, aos 66 anos.
(Fonte: www.estadao.com.br – O Estado de S.Paulo – 24 de abril de 2011)

 

 

 

 

A atriz iniciou sua carreira em 1961 graças a François Truffaut, que viu uma foto da família dela em uma rua de Nice, ao sul da França. Ela então atuava em um grupo de teatro amador.

O diretor da Nouvelle Vague buscava uma adolescente para fazer par com Jean-Pierre Léaud, em “Antoine e Colette”, um dos atos do curta “Amor aos 20 Anos”. Em 1979, interpretou o personagem de Colette em “Amor em Fuga”.

Depois de filmes do estilo de Robert Hossein, tornou-se a musa do cinema de autor, aparecendo no universo onírico de Robbe-Grillet, Luis Buñuel, Jacques Rivette e sobretudo, do jovem André Téchiné. Graças a esse último, obteve duas vezes o César – o Oscar francês – de melhor atriz coadjuvante, por “Memórias de uma Mulher de Sucesso” em 1976 e “Barocco”, de 1977.

A atriz francesa Marie-France Pisier morreu em 24 de abril de 2011 aos 66 anos na localidade de Saint-Cyr-sur-Mer, no sudeste da França.

(Fonte: www.g1globo.com.br – Pop & Arte – 24 de abril de 2011)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS – GERAL – CULTURA/ Por EFE, O Estado de S.Paulo – 25 Abril 2011)

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