Maria Eva Duarte, considerada o grande mito feminino do Terceiro Mundo, em sua inigualável carreira de líder popular

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Evita superstar
Evita: uma vida agitada em tom de ópera-rock
Maria Eva Duarte (Los Toldos, província de Buenos Aires, 7 de maio de 1919 – Buenos Aires, 26 de julho de 1952), era uma mulher ambiciosa. Considerada o grande mito feminino do Terceiro Mundo, em sua inigualável carreira de líder popular. Aos 16 anos, deixou a pequena cidade argentina de Los Toldos e – decidida – entrou em Buenos Aires disposta a se tornar atriz. Ou muito mais. Em sua incontrolável corrida contra um anonimato que julgava terrível, aceitou papéis secundários em peças baratas e radionovelas melosas; posou para comerciais exibindo penteados e custosos casacos de peles; ganhou um programa de rádio e comandou o Sindicato dos Radialistas.
Num show beneficente no estádio Luna Park, na capital portenha, conheceu o então vice-presidente da República – Juan Domingo Perón. Casaram-se e em 1946, triunfante, como a primeira dama da Argentina, ela entrou na Casa Rosada, prometendo justiça ao povo e cultivando uma política demagógica, que lhe valeria milhões de fanáticos adoradores.
Mas, aos 33 anos, Evita Perón, “la conductora de los descamisados, la abanderada de los humildes”, morria atacada pela leucemia. Entre a morte e o funeral, celebrado com a máxima pompa, quinze dias se passaram, tantas eram as pessoas que queriam ver o féretro. Com a queda do ditador em 1955, o cadáver seria roubado e escondido num obscuro cemitério de Milão, na Itália, até retornar triunfalmente ao país em novembro de 1974, quando Perón voltava à presidência da Argentina, depois de dezenove anos de exílio na Europa.
(Fonte: Veja, 6 de abril de 1977 – Edição 448 – MÚSICA – Pág: 100)
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