Marcos Barreto, ator e diretor da Casa de Cultura Mario Quintana.

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Artista trabalhava ultimamente como diretor da Casa de Cultura Mario Quintana, no Rio Grande do Sul.

Marcos Barreto (Porto Alegre, 1958 – Porto Alegre, 14 de agosto de 2011), ator e diretor da Casa de Cultura Mario Quintana desde janeiro de 2011, entidade ligada à Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul.

Marcos Barreto participou de várias obras na televisão brasileira, como a novela Vidas Opostas (Record), entre 2006 e 2007. Antes disso, esteve no elenco da série A Casa das Sete Mulheres (Globo).

Sua carreira artística teve início em 1976. Cinco anos depois, Barreto se mudou do Sul para o Rio de Janeiro, onde concluiu seus estudos como ator.
Ainda nos anos 80, atuou na Cia. de Ópera Seca, dirigido por Gerald Thomas. Participou de espetáculos teatrais como Matogrosso, Carmen com Filtro, Eletra com Creta e Uma Metamorfose.
Na década de 90, retornou a Porto Alegre, cidade onde nasceu para iniciar sua carreira de diretor teatral, estreando no papel com a peça Lovemember, que também escreveu.

Entre as peças que dirigiu, estão Quero Sim, Zoo History e A Cantora Careca.
Já no cinema, esteve no elenco de Anahy de las Missiones, de Sérgio Silva, O Amante Amador e A Coisa Certa, duas produções da Casa de Cinema de Porto Alegre.

Em 2010, fez uma participação especial na novela A Favorita (Globo), como Joselito Baraúna.
Seu mais recente trabalho havia sido no filme O Carteiro, dirigido por Reginaldo Faria, apresentado na quarta-feira (10 de agosto), noFestival de Cinema de Gramado.
Marcos Barreto morreu no domingo (14 de agosto de 2011), em Porto Alegre no Rio Grande do Sul, o artista tinha 52 anos e não resistiu a um ataque cardíaco.
(Fonte: www.entretenimento.r7.com/famosos-e-tv – 14/08/2011)

Marcos Barreto foi coordenador de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, de 2000 a 2003, e diretor do festival Porto Alegre em Cena em 2001 e 2002. Em janeiro deste ano, assumiu a direção da Casa de Cultura Mario Quintana ? cargo que agora está interinamente com o assessor Paulo Wayne. O secretário estadual de Cultura, Luiz Antonio de Assis Brasil, ressalta a atuação dele diante da casa:

– Ele estava levando com muita força todo aquele complexo. Estava conseguindo movimentar a Casa de Cultura, dando uma cara mais contemporânea, completamente afinado com o que pensamos.
O teatro gaúcho perdeu neste domingo um de seus nomes mais expressivos, o do ator e diretor Marcos Barreto.

O santa-mariense de 52 anos, que atuou em produções da Rede Globo, sofreu um ataque cardíaco ontem, na Capital. Desde janeiro, ele era o diretor da Casa de Cultura Mario Quintana.
Barreto tinha uma trajetória artística de 35 anos, período em que transitou por teatro, cinema e TV. Para o grande público, seus trabalhos mais conhecidos são as atuações em A Casa das Sete Mulheres (2003), em que interpretava Paulo, marido da dona da casa Ana Joaquina e aliado dos farroupilhas ? e em novelas como Vidas Opostas (2006) e A Favorita (2008).

Mas o foco principal de boa parte da história profissional de Barreto foi o teatro. Nos anos 1980, ele integrou a Companhia Ópera Seca, do diretor Gerald Thomas, na qual participou de espetáculos como Eletra com Creta, Trilogia Kafka e Carmen com Filtro. Essas experiências foram decisivas em seus trabalhos posteriores, como comenta o diretor e ator Zé Adão Barbosa:

– Ele foi meu diretor na peça A História do Zoológico (1998). Era um grande artista, trouxe a Porto Alegre uma bagagem muito grande, viajou muito com a Ópera Seca.

No cinema, Barreto esteve em filmes como Anahy de las Misiones (1997) e O Carteiro (2010), este último, exibido semana passada no Festival de Cinema de Gramado. Ele também teve sua passagem pela música, dirigindo os espetáculos do grupo Tambo do Bando.

(Fonte: zerohora.clicrbs.com.br – Memória – 15/08/2011)
(Fonte: www1.folha.uol.com.br/ilustrada – 15/08/2011)

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