Luís Miguel Rocha, escritor português, autor do best-seller internacional “O Último Papa”

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O escritor Luís Miguel Rocha  (Foto: Divulgação/Gonçalo Carreira)

O escritor Luís Miguel Rocha (Foto: Divulgação/Gonçalo Carreira)

 

Autor do best-seller internacional “O Último Papa”

Luís Miguel Rocha (Porto, Portugal, fevereiro de 1976 – Mazarefes, Viana do Castelo, 26 de março de 2015), escritor português. Autor do best seller O Último Papa, início de uma tetralogia centrada no Vaticano

Nascido na cidade do Porto, em fevereiro de 1976, foi repórter, tradutor e roteirista antes de se dedicar exclusivamente à literatura.

Luís Miguel Rocha foi repórter de imagem, tradutor e guionista, tendo começado a sua vida profissional enquanto técnico da produtora responsável pelas missas exibidas na TVI. E seria justamente a Igreja Católica, e em particular o Vaticano, com os seus alegados segredos e conspirações, que serviria de tópico ao romance que o celebrizou.

Seu primeiro livro, “Um País Encantado”, foi lançado em 2005.

A obra seguinte, “O Último Papa” (2006), foi lançada no Brasil. Best-seller internacional, o livro vendeu mais de meio milhão de exemplares em todo o mundo.

O autor, que viveu dois anos em Londres, estreara-se na ficção em 2005 com um romance centrado no Portugal do Estado Novo, Um País Encantado, quando, segundo afirmaria em diversas entrevistas, recebeu documentos inéditos, de uma fonte nunca identificada, que trariam uma nova luz sobre a morte, em 1978, do para João Paulo I, Albino Luciani, que teria sido assassinado no contexto de uma conspiração que envolvia a loja maçônica italiana P2 e cujas ramificações chegavam ao alegado atentado que vitimou Francisco Sá-Carneiro.

Luís Miguel Rocha manteve sempre a versão de que optara por escrever um romance por imposição da sua misteriosa fonte, que lhe pedira que misturasse verdade e ficção. Um dos documentos que lhe teria chegado às mãos era o diário do próprio Albino Luciani, que teria sabido pela irmã Lúcia (seria esse o verdadeiro terceiro segredo de Fátima), que viveria como papa tantos dias quantos os anos que Jesus Cristo tivera de vida terrena.

O Último Papa foi traduzido em diversas línguas, vendeu meio milhão de exemplares em todo o mundo e terá sido o primeiro romance português a chegar, nos Estados Unidos, ao top dos livros mais vendidos do jornal New York Times.

Com ele, Rocha se tornou o primeiro autor português a entrar na lista de mais vendidos do jornal americano “The New York Times”.

O autor também escreveu outros quatro livros: “Bala Santa” (2007), “A Virgem” (2009), “A Mentira Sagrada” (2011) e “A Filha do Papa” (2013). Suas obras estão publicadas em mais de 30 países.

Um sucesso que levou Luís Miguel Rocha a explorar o filão do Vaticano, como Dan Brown fizera antes dele, e a publicar mais três romances relacionados com os bastidores da Cúria. Em 2007 sai A Bala Santa, que propõe uma nova tese para o atentado que João Paulo II sofreu em 1981, e ao qual sobreviveu. Segue-se A Mentira Sagrada (2011), centrado num documento que abalaria os fundamentos da fé cristã e que Bento XVI lê e oculta, como todos os papas que o antecederam, e o recente A Filha do Papa (2013), que sugere que a verdadeira razão para Pio XII não ter sido beatificado não foi o anti-semitismo, mas o (alegado) facto de ter uma filha.

Em algumas entrevistas, o escritor diz que os documentos confidenciais que recebeu, e que incluiriam uma longa lista de membros da P2, estariam hoje na posse de dois jornalistas italianos e de um inglês, que os revelariam quando achassem que o deviam fazer. Algo que até agora nenhum deles fez.

Luís Miguel Rocha faleceu em 26 de março de 2015, aos 39 anos, vítima de câncer, em Mazarefes, Viana do Castelo.

 

 

 

(Fonte: http://on.ig.com.br/palavra/2015-03-27- PALAVRA – Por iG São Paulo 

(Fonte: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia -1690425 – PÚBLICO – 26/03/2015)

 

 

 

 

 

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