Lewis Gilbert, diretor de três filmes da franquia ‘007’, além de comandar ‘Como Conquistar as Mulheres’ (1966), pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar

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Lewis Gilbert, diretor de três filmes de James Bond

 

Lewis Gilbert, diretor de três filmes de James Bond (Foto: AdoroCinema / AdoroCinema)

 

Britânico também fez “Como Conquistar as Mulheres” (1966) e “O Despertar de Rita” (1983)

 

O cineasta britânico Lewis Gilbert em foto de 2000 – (Foto: William Conran / AP)

 

Lewis Gilbert (Londres, 6 de março de 1920 – Mônaco, 23 de fevereiro de 2018), cineasta britânico, ficou conhecido como diretor de um dos melhores filmes de James Bond, “O Espião que me Amava” (1977), e também um dos piores títulos do agente secreto, “007 Contra o Foguete da Morte” (1979), além de 33 filmes dirigidos por ele entre 1947 e 2002.
Entre suas realizações há pelo menos dois clássicos do cinema britânico: “Como conquistar as mulheres” (1966), com Michael Caine, e “O despertar de Rita” (1983), com Julie Walters. Este último, valeu a Julie e a Caine, que também faz parte do elenco, indicações ao Oscar.

Apesar disso, Gilbert era frequentemente ligado aos filmes que fez para a série cinematográfica de Bond. Ele dirigiu dois atores que atuaram como James Bond. Primeiro, Sean Connery em “Com 007 só se vive duas vezes” (1967), e depois Roger Moore em “O espião que me amava” e em “007 contra o foguete da morte”. A título de curiosidade, este último tem a clássica cena do vilão Dentes de Aço, interpretado por Robert Kiel, rompendo os cabos do bondinho do Pão de Açucar com os dentes. Seu último trabalho como diretor foi a comédia familiar “Before you go” (2002).

Gilbert foi indicado ao Oscar, Globo de Ouro e Palma de Ouro em Cannes por seu trabalho na comédia dramática Como Conquistar as Mulheres (1966), que traz Michael Caine no papel do mulherengo Alfie.

O cineasta realizou três filmes da franquia dedicada ao agente secreto James Bond: Com 007 Só Se Vive Duas Vezes (1967), 007 – O Espião Que Me Amava (1977) e 007 Contra o Foguete da Morte (1979).

Nascido em Londres em março de 1920, no seio de uma família de artistas do teatro de revista, começou no cinema como ator-mirim e depois entrou para a Real Força Aérea britânica durante a Segunda Guerra Mundial, Lewis era filho de artistas e se apresentou em números musicais aos 5 anos de idade. Após a morte de seu pai, Lewis investiu na carreira de ator durante a infância e adolescência e foi o provedor de sua família. Apesar das chances de estudar atuação, Lewis preferiu buscar a carreira de diretor e foi assistente de Alfred Hitchcock em A Estalagem Maldita (1939).

Durante a Segunda Guerra Mundial, Lewis usou seus conhecimentos para servir à Royal Air Force Film Production Unit e First Motion Picture Unit, produzindo filmes de propaganda nas divisões militares dedicadas à produção audiovisual no Reino Unido e Estados Unidos.

Após a guerra, Lewis investiu na carreira de diretor, roteirista e produtor, tendo realizado filmes como A Sombra do Pecado (1955), O Céu ao Seu Alcance (1956), Amanhã Sorrirei Outra Vez (1958), Afundem o Bismarck (1960), Revolta em Alto Mar (1962), O Despertar de Rita (1983) e Shirley Valentine (1989).

Em 1997, Lewis foi condecorado Comendador da Ordem do Império Britânico. Seu último filme como realizador foi Before You Go (2002), estrelado por Julie Walters.

Sua estreia como diretor foi fazendo documentários como diretor de segunda unidade do núcleo cinematográfica da Força Aérea dos EUA.

Em 2001, o BFI concedeu a Gilbert sua maior honraria, o “BFI Fellowship”.

Lewis Gilbert morreu aos 97 anos de idade, em 23 de fevereiro de 2018.

O filho do diretor, John Gilbert, confirmou em entrevista para a BBC que seu pai “morreu tranquilamente enquanto dormia”. O realizador partiu em Mônaco, onde vivia desde 1975, após “sofrer de demência por quase uma década”.

“Lewis foi um verdadeiro cavalheiro. Fez uma enorme contribuição à indústria do cinema britânico e aos filmes de James Bond”, afirmaram os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, que trabalharam em diversos filmes sobre o personagem, em comunicado conjunto. “Seus filmes não são adorados apenas por nós, mas são considerados clássicos dentro da série. Vamos sentir muito a sua falta.”

(Fonte: Zero Hora – Ano 54 – Nº 19.024 – 1º de março de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 27)

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/cinema/adorocinema – DIVERSÃO – CINEMA / ADORO CINEMA / Por João Vitor Figueira – 27 FEV 2018)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/filmes – CULTURA – FILMES / POR O GLOBO COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS – 27/02/2018)

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