Léo Ferré, poeta, anarquista e músico franco- monegasco.

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Léo Ferré (Mônaco, 24 de agosto de 1916 – Castellina in Chianti, Itália, 14 de julho de 1993), poeta, anarquista e músico franco- monegasco.

Enquanto músico foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu em Mônaco, Paris, departamento de Lot e na Toscana, onde terminou os seus dias.

Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor do pessoal do casino de Monte Carlo e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos integra o coro da catedral do Mônaco e aí aprende solfejo e harmonia.

Descobre a polifonia entrando em contato com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde descobre Beethoven, representando um concerto na ópera de Monte Carlo.

O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma reflectir um inconformismo radical de cunho anarquista e a qualidade da música e da interpretação situam-no nos maiores vultos da moderna canção francesa.

Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.

Impossível não falar deste gênio da canção francesa, que, no entanto, nasceu no Principado de Mónaco de pai francês e mãe italiana.E que morreu em Itália que amava, em Castellina del Chianti, na Toscana.

Deste anarquista sem cura, revolucionário “individual” como ele dizia, pois a revolução devemos fazê-la primeiro dentro de nós…

O principal é ouvi-lo, sentir a emoção que põe em cada canção, a poesia extrema, a força, o acreditar, o duvidar!

A música do poeta que chegou ao fim sem envelhecer, com a mesma juventude, curiosidade do que aparecia de novo, que “saudou” o maio 68 que ele “antecipara” nas canções.

O poeta que fez, cantando, uma homenagem aos Pink Floyd, em “Cest Extra!”…

Escolhi mais três canções especiais.
“Avec le temps” é a canção do tempo que passou, que toca dentro de nós, bem lá no fundo.
“Laffiche Rouge” fala dos 23 “partisans” fuzilados pelos nazis, em Paris, música de Ferré sobre um poema de Aragon.

(Fonte: http://abaciente.blogspot.com.br/2010/07 – Publicada por João Couto – 13 de Julho de 2010)
(Fonte: http://falcaodejade.blogspot.com.br/2013/07)

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