Laura Pollán, líder do grupo dissidente cubano Damas de Branco.

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Laura Pollan, a líder das Damas de Branco, movimento criado pelas mulheres e familiares dos presos políticos cubanos.

Em 2003, Laura Pollan fundou a organização Damas de Branco, juntamente com Berta Soler e outra mulheres, depois da detenção e condenação a pesadas penas de prisão de 75 opositores cubanos, acusados de trabalhar para uma potência estrangeira. O marido de Pollan, com 68 anos, fazia parte desse grupo. Vestidas de branco, as mulheres e familiares dos prisioneiros políticos marchavam, em silêncio, em Havana para pedir a sua libertação.

Laura Pollan recebeu, em 2005 o prémio Sakharov do Parlamento Europeu e em 2006 o prémio Human Rights First.

“Estamos consternadas. Esta foi uma mulher que deu a sua vida pela liberdade de Cuba”, afirmou à agência AFP Martha Beatriz Roque.

Elizardo Sanchez, líder da Comissão cubana para os direitos do Homem e reconciliação nacional – ilegal mas tolerada – considera que esta “é uma perda irreparável para a sociedade cubana”. “Ela tinha um papel de liderança indiscutível sobre qualquer questão dos direitos do Homem. Mas outras mulheres vão substituí-la e continuar o seu trabalho”, acrescentou.
(Fonte: www.publico.pt/Mundo – Cuba – 15/10/11)

Líder do grupo oposicionista Damas de Branco

Laura Pollán, líder do grupo dissidente cubano Damas de Branco.

Prêmio Sakharov de Direitos Humanos em 2005
A prisão de Hector em março 2003, com outros 75 opositores, transformou Laura numa das principais figuras de resistência à ditadura cubana. Ela largou o emprego como professora de Literatura para liderar as mulheres que todos os domingos caminhavam pelas ruas de Havana até a Igreja de Santa Rita, pedindo a libertação dos maridos.

O movimento pacífico – mas muitas vezes reprimido pela polícia – recebeu o Prêmio Sakharov de Direitos Humanos, do Parlamento Europeu, em 2005.

Formado por mães e esposas de presos políticos cubanos, o grupo realiza manifestações pacíficas pela libertação dos dissidentes e participou do acordo mediado pela Espanha e a Igreja Católica que conseguiu libertar 52 presos.

Laura morreu dia 14 de outubro de 2011, aos 63 anos, de parada cardíaca, em Havana.
(Fonte: www.g1.globo.com/mundo/noticia – Do G1, com agências internacionais – 15/10/11)

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