Katherine Mansfield, escritora neozelandesa de contos, é a autora neozelandesa mais conhecida no mundo

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Katherine Mansfield: vigor e delicadeza

Katherine Mansfield (Wellington, 14 de outubro de 1888 – Fontainebleau, 9 de janeiro de 1923), escritora neozelandesa de contos, nascida Katherine Beauchamp em outubro de 1888, morta 35 anos depois de tuberculose em Avon, na Inglaterra, não precisava de nenhuma parafernália tecnológica para aguçar a sensibilidade. Bastava-lhe observar as pessoas à sua volta. E usar sobretudo a imaginação.

Mansfield pensava em se tornar violoncelista profissional. Passou a contribuir para o jornal da universidade, tornando-se editora. Depois de terminar a faculdade, voltou para Nova Zelândia e só então começou a escrever contos. Seu primeiro trabalho pago foi na Native Companion, da Austrália, já como K. Mansfield. Em 1908 retornou para Londres, em definitivo. Em 1910 contribuiu para a revista New Age e no ano seguinte publicou sua primeira reunião de contos, Numa Pensão Alemã.

Conheceu John Middleton Murry, que viria a ser seu marido, ao submeter um conto para revista Rhythm, publicação na qual ele era editor. Seus anos de maior produção começam em 1916, e incluem o conto Prelude, escrito a pedido de Leonard e Virginia Woolf para a recém-fundada Hogarth Press. Suas outras publicações ainda em vida são Felicidade (1920) e A Festa ao Ar Livre (1922). Além de contos, a obra de Mansfield também conta com poesia, diários, cartas e cerca de 100 resenhas literárias.

Katherine Mansfield é a autora neozelandesa mais conhecida no mundo. Sobre seu trabalho Virginia Woolf disse: “É a única escrita que invejei”.

Morreu com apenas 34 anos, em janeiro de 1923, seis anos depois de contrair tuberculose.

(Fonte: https://www.grualivros.com.br – Katherine Mansfield)

(Fonte: Veja, 8 de fevereiro de 1995 – ANO 28 – Nº 6 – Edição 1378 – LIVROS/ Por JAIRO ARCO E FLEXA – Pág: 103)

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