José Condé, dez livros publicados entre os quais (“Terra de Caruaru”, “Um Ramo para Luíza”).

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José Condé (Caruaru, 22 de outubro de 1918 – Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1971), jornalista e escritor pernambucano, (dez livros publicados entre os quais “Terra de Caruaru”, “Um Ramo para Luíza”). Nascido em Caruaru, Agreste de Pernambuco, em 22 de outubro de 1918, José Condé mudou-se, ainda jovem, para o Rio de Janeiro.

Dedicou-se ao jornalismo e à literatura. Dirigiu os jornais Pra Você e O Jaú; trabalhou na Correio da Manhã, na Editora José Olympio e na Agência Nacional. Bacharel em Direito, exerceu a advocacia no Rio de Janeiro. Durante muitos anos, foi cronista social. Em 1949, passou a editar o Jornal das Letras. Foi procurador do Instituto dos Bancários.

Seus livros mais conhecidos são: Histórias da Cidade Morta; Um Ramo para Luísa; Terra de Caruaru; Vento do Amanhecer em Macambira; Pensão Riso da Noite: Rua das Mágoas.
Condé faleceu no dia 28 de setembro de 1971, de insuficiência hepática, aos 52 anos, no Rio de Janeiro. Foi sepultado envolto nas bandeiras de Pernambuco e do Colégio Plínio Leite, de Petrópolis, onde estudou.
(Fonte: Veja, 6 de outubro, 1971 – Edição 161 – DATAS – Pág; 85)

Poucos escritores conseguem reunir em suas obras universos tão disparatados quanto a pequena cidade de Caruaru, no Pernambuco nordestino, e a metrópole carioca. Tendo nascido naquela, em 1918, e morrido no Rio de Janeiro, em 1971, José Condé transita pela estrada que o leva do romance urbano ao do reencontro com sua terra natal.

Enquanto o segundo se caracteriza por uma procura de enraizamento (e sua determinação), o primeiro é necessariamente o lugar de uma perdição, de uma impossibilidade de encontro do ser humano consigo mesmo. Com os dramas noturnos que lhe são característicos, sua Copacabana romanesca é o ambiente por excelência da solidão mais acentuada, que conduz o homem à angústia de sua condição e à decadência intransponível: qualquer intimidade com a metrópole é vedada. Já no lado interiorano de sua ficção, o histórico, o político e o sociológico incorporam uma forte dose de humanismo, cujos conceitos de honra, fidelidade, fraqueza, coragem e tradição caracterizam o homem nordestino. Em ambos os casos, com poesia tensa, é a reflexão acerca das intensidades da vida que sai ganhando.

Obra:

Caminhos na Sombra (1945)

Onda Selvagem (1950)

Histórias da Cidade Morta (1951)

Os Dias Antigos (1955)

Um Ramo para Luísa (1959)

Terra de Caruaru (1960)

Vento do Amanhecer em Macambira (1962)

Os Sete Pecados Capitais (1964)

Noite contra Noite (1965)

Pensão Riso da Noite: Rua das Mágoas (1966)

Como uma Tarde em Dezembro (1969)

Tempo Vida Solidão (1971)

Obras Escolhidas (1978)

(Fonte: http://pt.shvoong.com/books/biography)

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