José Cândido de Carvalho, jornalista, contista e romancista, quinto ocupante da Cadeira n° 31 da ABL

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José Cândido de Carvalho (Campos, RJ, em 5 de agosto de 1914 – Niterói, RJ, em 1º de agosto de 1989), jornalista, contista e romancista, quinto ocupante da Cadeira n° 31 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 23 de maio de 1974, na sucessão de Cassiano Ricardo, nasceu em Campos, RJ, em 5 de agosto de 1914, e faleceu em Niterói, RJ, em 1º de agosto de 1989.

José Cândido, entre 1930 e 1939, exerceu funções de redator e colaborador em diversos jornais de Campos, como a Folha do Comércio, onde trabalhava um dos jornalistas mais brilhantes de sua geração, Raimundo Magalhães Júnior, O Dia, onde comentava a política internacional, e ainda a Gazeta do Povo e o Monitor Campista.

Começou a escrever, em 1936, o romance Olha para o céu, Frederico!, publicado em 1939, pela Vecchi, na coleção “Novos Autores Brasileiros”. Formado em 1937, pela Faculdade em Direito do Rio de Janeiro, entrou para a redação de A Noite, um jornal de quatro edições diárias.

Com o desaparecimento de A Noite, em 1957, vai chefiar o copidesque de O Cruzeiro e dirigir, substituindo Odylo Costa, filho, a edição internacional da revista, então a mais importante do país.

Somente 25 anos depois do primeiro romance José Cândido de Carvalho publica, em 1964, pela Empresa Editora de O Cruzeiro, o livro “O coronel e o lobisomem”, uma das obras-primas da ficção brasileira, que teve imediatamente grande sucesso, com sucessivas edições até hoje e traduções em diversos idiomas.
Obteve o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira, e o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do PEN Clube do Brasil.

José Cândido de Carvalho foi diretor da Rádio Roquette-Pinto, do Serviço de Radiodifusão Educativa do MEC; presidente do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro; da Fundação Nacional de Arte (Funarte) e do Instituto Municipal de Cultura do Rio de Janeiro (Rioarte).

José Cândido publicou também dois livros de “contados, astuciados, sucedidos e acontecidos do povinho do Brasil”, e reuniu, em “Ninguém mata o arco-íris”, uma série de perfis jornalísticos.

(Fonte: http://extra.globo.com/noticias/brasil – Notícias Brasil/ Por Merval Pereira – 24/09/11)
(Fonte: Veja, 12 de janeiro de 1972 – Edição 175 – DATAS – Pág; 63)

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