John Gielgud, dividiu com Laurence Olivier e Ralph Richardson o título de cavalheiro do teatro inglês

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UM SÉCULO DE SHAKESPEARE

O ator John Gielgud (Londres, 14 de abril de 1904 – Buckinghamshire, 21 de maio de 2000), dividiu com Laurence Olivier e Ralph Richardson o título de cavalheiro do teatro inglês. Nenhum desses atores, contudo, dedicou-se à interpretação de personagens de Eilliam Shakespeare com a mestria de sir Gielgud.

Ele estreou nos palcos, aos 17 anos, no papel de um mensageiro na peça Henrique V. A fama veio anos mais tarde com sofisticadas atuações em Hamlet e Rei Lear. O teatro era sua grande e primeira paixão, mas nem por isso Gielgud ficou restrito à ribalta.

Trabalhou no cinema e na televisão. Na tela, como o mordomo de Dudley Moore na comédia Arthur, o Milionário Sedutor, ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante de 1981. Seu último trabalho foi no filme Elizabeth, de 1998. O ator costumava dizer aos amigos: “Quero morrer no palco, atuando”. Gielgud morreu em casa, uma construção em estilo barroco, do século XVII, no dia 21 de maio, aos 96 anos, em Buckinghamshire, a oeste de Londres.
(Fonte: Veja, 31 de maio, 2000 -– ANO 33 -– N° 22 – Edição 1651 -– LUPA/DATAS – Pág; 127)

 

 

 

 

 

John Gielgud (Londres, 14 de abril de 1904 – Aylesbury, 21 de maio de 2000), ator e diretor de teatro e cinema britânico.
John Gielgud era irmão mais novo do teatrólogo britânico Val Gielgud. Britânico no termo propriamente dito: descendente da aristocracia e intérprete shakespeariano como restam poucos (a exemplo de Ian McKellen, Patrick Stewart, etc).
Era muito cuidadoso ao escolher seus papéis para teatro ou cinema, e muito discreto quanto à vida pessoal – sua família comunicou sua morte em 21/05/2000 sem maiores detalhes.

Nasceu em Londres em 14 de abril de 1904. Arthur John Gielgud foi educado em Westminster. Estudou também na Escola de Lady Benson e na Real Academia de Arte Dramática. Já representava Shakespeare aos 20 anos de idade nos palcos de Londres, e concluiu os estudos teóricos em Oxford.

A estréia no cinema também foi aos 20 anos, em “Who is The Man?”. O primeiro papel importante foi num filme de Hitchcock (e o quarto filme de Gielgud), “Agente Secreto”, de 1936.
Já pelos 40 anos de idade era do primeiro time do teatro inglês. Ganhou o prêmio BAFTA de melhor ator em 53, em “Júlio César”. Indicado para o Oscar em 64 por “Becket”, como ator coadjuvante.

Por “Assassinato no Expresso do Oriente”, baseado em obra de Agatha Christie, ganhou outro BAFTA, como coadjuvante. “Providence”, de 1977, lhe deu o prêmio de melhor ator do ano, eleito pelos críticos de Nova York.

Recebeu o Oscar de coadjuvante por “Arthur, o Milionário Sedutor” (1981), em que era o mordomo que contracenava com Dudley Moore e Liza Minelli. Teve papéis secundários, mas importantes, em “Gandhi”, de 82 e “O Declínio dos Anos Dourados”, de 85.
Foi agraciado com o título de “sir” pela coroa britânica em 1953.

(Fonte: Veja, 25 de dezembro, 1996 -– ANO 29 –- N° 52 – Edição 1476 –- MEMÓRIA/ Geraldo Mayrink – Pág; 210/213)
(Fonte: www.epipoca.com.br)

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