Joel Goldsmith, compositor responsável pelas trilhas sonoras da franquia Stargate.

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Joel Goldsmith (Los Angeles, 19 de novembro de 1957 – Hidden Hills, 28 de abril de 2012), compositor de trilhas sonoras.
Muito do clima das grandes obras de ficção-científica deve-se às composições do músico americano, coautor de algumas das trilhas sonoras mais famosas do cinema.

O artista, filho do também compositor Jerry Goldsmith, alcançou fama mundial com seu trabalho para as séries de TV Sanctuary, Stargate SG-1 e Stargate: Atlantis, pelas quais obteve três nomeações ao Emmy, o Oscar da televisão.
No cinema, se destacou por colaborar na composição da trilha sonora de Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato, Kull, O Conquistador, e Estação 44, do diretor alemão Roland Emmerich.
Goldsmith também deixou sua contribuição no mundo dos videogames, ao compor a música de Call of Duty 3.
Joel Goldsmith morreu no dia 28 de abril de 2012, aos 54 anos.
(Fonte: www.zerohora.clicrbs.com.br/rs – MEMÓRIA – N.° 17.016 – ANO 49 – 09/05/2012)

Joel Goldsmith, compositor responsável pelas trilhas sonoras de mais de 300 episódios da franquia “Stargate”, pela qual foi indicado três vezes ao Emmy. Ele também trabalhou em outras séries televisivas, em filmes para o cinema e até em jogos de video game.

Joel Goldsmith nasceu em Los Angeles no dia 19 de novembro de 1957. Era o primogênito de seis filhos do casal formado pela cantora Sharon e o renomado compositor Jerry Goldsmith (1929 – 2004). Nascido num ambiente musical, era inevitável que Joel escolhesse seguir carreira como compositor, mais especificamente para trilhas de obras audiovisuais, seguindo os passos do famoso pai.

Desde criança, ele acompanhou seu pai compor músicas para clássicos como “Freud – Além da Alma” (1962), “O Planeta dos Macacos” (1968), “Chinatown” (1974), “Jornada nas Estrelas – O Filme” (1980) e “Poltergeist – O Fenômeno” (1982), sendo indicado ao Oscar 18 vezes – ganhou uma estatueta por “A Profecia” (1976).

O jovem tinha, portanto, um dos melhores professores na própria casa e seguiu seu pai durante os trabalhos, colaborando como técnico de som, aprendendo a criar efeitos sonoros (são dele os efeitos de “Jornada nas Estrelas – O Filme”) e anotando todos os macetes do mestre. Deu início à carreira de compositor em 1978, quando passou a trabalhar em produções de ficção científica, suspense, comédia e horror, como “Alienígenas na Terra” (1978), “Risco Dobrado” (1983), “Médico Erótico” (1983) e “O Limite do Terror” (1988).

Entrou nos anos 1990 ainda atuando em produções cinematográficas de pouca expressão, mas experimentou pela primeira vez trabalhar numa série televisiva, “H.E.L.P.”, onde descobriu um importante nicho. Joel compôs trilhas para séries inexpressivas, como “Super Force” e a nova versão televisiva de “Os Intocáveis”, até ser chamado por seu pai para colaborar na trilha sonora do longa “Jornada nas Estrelas – Primeiro Contato”, em 1996.

A participação num filme do universo trekker lhe rendeu convites para explorar o nicho sci-fi na televisão. Em 1997, ele recebeu o convite dos estúdios MGM para desenvolver a trilha de uma nova produção que começava a desenvolver. Tratava-se de “Stargate SG-1”, inspirada no longa de sci-fi “Stargate” (1994). A produção foi um marco televisivo, ficando no ar por 10 temporadas. Além de seus mais de 200 episódios, “Stargate SG-1” ainda gerou dois outros dois programas, “Stargate Atlantis” (2004 – 2009) e “Stargate Universe” (2009 – 2011), além de telefilmes lançados em DVD. Ao todo, o compositor trabalhou em mais de 350 episódios da franquia, que lhe renderam três indicações ao Emmy.

Ao longo de sua consagração no universo “Stargate”, Joel também realizou trabalhos paralelos para telefilmes, como “Witchblade – O Filme” (2000), que virou um seriado, e “Erro Fatal” (2006). O compositor também se dedicou ao mercado dos games, criando a trilha do aclamado jogo “Call of Duty 3”, lançado em 2006. E trabalhou em produções baratas, como o horror finlandês “War of the Dead” (2011).

Mas sempre será lembrado pelos episódios das séries dos portais estelares. De fato, “Stargate” transformou seu nome em referência da ficção científica e também um legado da história televisiva. Talvez apropriadamente, a última vez que sua música ressoou na telinha foi durante a exibição do episódio de despedida da franquia, na série “Stargate Universe”, em 2011.

Ex-integrantes do elenco da franquia “Stargate” prestaram condolências via Twitter, revelando o carinho da equipe pelo compositor. “A ficção-científica perdeu um artista”, lamentou David Blue. “Sua música jamais será silenciada. Seu trabalho foi atmosférico, épico e emocionante. Um verdadeiro artista”, disse Lou Diamond Phillips. “O Céu parece estar mais doce agora”, homenageou Richard Dean Anderson. “Mas vamos sentir sua falta por aqui”. “Um grande artista e uma grande pessoa. A alma por trás de “Stargate”, também se expressou o produtor executivo Carl Binder. “Descanse, amigo. Te vejo do outro lado”, despediu-se Michael Shanks.
Joel Goldsmith travava uma batalha longa contra o câncer e morreu em sua casa, em Hidden Hills, no domingo (29 de abril de 2012)
(Fonte: www.pipocamoderna.com.br – Leonardo Vinicius Jorge )

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