Jesus Chediak, produtor de cinema, diretor teatral e jornalista, era diretor de Cultura da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

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Jesus Chediak – Produtor de cinema, diretor teatral e jornalista.

Chediak era diretor de Cultura da ABI e curador de secretaria do Governo do RJ.

 

 

Jesus Chediak, produtor de cinema, diretor teatral e jornalista

 

Ele era diretor de Cultura da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Chediak também era curador da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

 

Chediak também foi secretário de Cultura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, professor da UFBA e diretor da Casa França-Brasil. O município lamentou a morte e declarou luto oficial por três dias na cidade.

 

Participou de vários Conselhos da Casa do Jornalista. Dividiu cadeiras de conselheiro com Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Carlos Heitor Cony e tantos baluartes da cultura brasileira. Foi diretor de Cultura durante a gestão de Barbosa Lima Sobrinho e, mais recentemente, nas gestões Maurício Azedo, Domingos Meirelles e Paulo Jeronimo Sousa. Lançou na ABI o Cine Macunaíma, sendo um precursor do cinema novo. Montou, com parcos recursos, no teatro do 9º andar da entidade, uma peça sobre a morte de Vladimir Herzog, considerada pela revista Veja como a melhor daquele ano de 1976.

 

Chediak foi também diretor da Casa França Brasil e professor da Universidade Federal da Bahia e autor de diversos livros, entre eles “Brasil, país do presente: contribuições para a formulação de um socialismo cristão brasileiro”. Entre os filmes que produziu, o mais recente foi um sobre a vida de Pedro Aleixo. Era irmão de Almir Chediak, morto em um assalto em 2003. Uma de suas peças de teatro era uma sofisticada obra expressionista chamada “O poder dos inocentes”.

Apaixonado por política e pela sétima arte, Chediak escreveu os roteiros de “Os viciados” (1968) e “Banana mecânica” (1974). Chegou a trabalhar como ator nos filmes “A lenda de Ubirajara” (1975), “Ladrões de cinema” (1977) e “As borboletas também amam” (1979), e produziu e dirigiu “Parto para a liberdade — Uma breve história de Pedro Aleixo”.

 

Este documentário, lançado na sede da ABI em 2015, revela acontecimentos inéditos nos bastidores da promulgação  do AI-5, em 13 de dezembro de 1968.

Também como Diretor de Cultura e Lazer da ABI, implantou projetos como o CINE ABI, que acontecia semanalmente sétimo andar da entidade. Chediak fez história ainda como ex-diretor da Rio Arte e do Teatro João Caetano.

 

Jesus Chediak faleceu em 8 de maio de 2020, de Covid-19, no Rio de Janeiro, aos 78 anos.

Chediak estava internado na UTI do Hospital Assim do Méier, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele teve complicações cardíacas decorrentes do vírus e não resistiu.

(Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/05/08 – RIO DE JANEIRO / NOTÍCIA / Por G1 Rio – 
(Fonte: http://www.abi.org.br – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA – 08/05/2020)
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