Jaques era um jogador razoável. Alto, bom cabeceador, com alguma dificuldade com a bola nos pés

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Jaques era um jogador razoável. Muito alto, bom cabeceador, mas com alguma dificuldade com a bola nos pés. Ele próprio agradece a Deus pela sorte na carreira. O futebol lhe proporcionou viver em cinco países de cultura completamente diferente. Coisa que ele pretende utilizar na sequência da sua carreira. Jaques agora quer ser dirigente remunerado (Gestor), como é Rodrigo Caetano. Até já foi convidado para exercer esta atividade, mas quer se aprimorar. Boa cabeça, seguro, gastava só o que precisava. Por isso guardou e está bem de vida. Jaques é casado com Grazziele. Pai de Enzo e Lucca. Nasceu em 11/09/1975. Poderia estar jogando, mas a cartilagem dos dois joelhos se desgastou e ele estava sofrendo demais. Atuou em pequenos, médios e grandes clubes. Conviveu com a glória e o quase fracasso. Começou nas escolinhas do São José, passou pelo Inter, chegou ao Grêmio em 88 e ficou, entre saídas e retornos, até 98, quando foi vendido para o Bétis da Espanha.

Estreou no principal do Tricolor em 94 com Sérgio Cosme; em 96 foi para o Araçatuba e, no mesmo ano, atuou naquele bom time do Goiás. Em 97, foi para o Honda do Japão. Depois de ir para o Betis, retornou para o São Paulo. Passou ainda por Guarani, Sport, União Leiria, onde foi treinado por Mourinho (de quem é amigo até hoje), Marítimo, Vila Nova de Goiás, 15 de Campo Bom, Santo André, Wuhan da China, Ulbra, Apop do Chipre e encerrou no Sampaio Correa. Jaques nunca foi top de linha, não está rico, mas é um bom exemplo de que, administrando bem o dinheiro que entra, dá para viver dignamente, mesmo não ganhando fortunas.

(Fonte: Correio do Povo – ANO 115 – Nº 109 – Por onde anda/ LUIZ CARLOS RECHE – 17 DE JANEIRO DE 2010)

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