Jairo Arco e Flexa, ganhou expressão ao participar das novelas “Sozinho no Mundo” na TV Excelsior em 1963 e “Venha Ver o Sol na Estrada” na TV Record

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Jairo Arco e Flexa (São Paulo, 1937 – São Paulo, 19 de setembro de 2018), ator, diretor, jornalista, escritor e tradutor paulistano, que atuou em inúmeras novelas, peças de teatro e filmes nacionais.

 

O paulistano Jairo Arco e Flexa começou a carreira como ator em 1959 participando do Grande Teatro Tupi, no episódio “A Incubadeira”. Da experiência na TV foi para os palcos onde participou de várias montagens, inclusive em algumas como autor ou diretor.

 

Na Tv começou a ganhar expressão ao participar das novelas “Sozinho no Mundo” na TV Excelsior em 1963 e “Venha Ver o Sol na Estrada” na TV Record. Mas o sucesso com o público veio mesmo a partir de 1981 quando participou com destaque de três novelas da TV Bandeirantes: “Os Adolescentes”; “Ninho da Serpente” e “A Filha do Silêncio”.

 

Jairo Arco e Flexa fez 6 filmes, os últimos deles foram “Independência ou Morte” em 1972 e “Amor, Estranho Amor” em 1982, e durante muitos anos foi crítico de cinema e de teatro em jornais e revistas. Depois de se aposentar da carreira de ator foi professor universitário. Seu último trabalho na TV foi no seriado “O Portador” da TV Globo em 1991.

 

Nascido em 1937, Jairo iniciou sua carreira como ator na metade da década de 50, estreando como ator aos 18 anos, na peça A Vida Impressa em Dólar (1955), no Teatro Oficina. No Teatro, atuou nos palcos do Teatro de Arena e TBC.

 

Ele participou de montagens lendárias como Liberdade, Liberdade (1965), Arena Contra Tiradentes (1967), e Navalha na Carne (1967) da qual também foi diretor (e por seu trabalho na direção, levou o  Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte).

 

A maioria das peças em que atuou tinha cunho político, e tiveram problemas com a censura e a ditadura militar, fazendo com que o ator e diretor se auto exilasse por um tempo nos Estados Unidos. De volta ao Brasil, retomou sua carreira no começo da década de 80, atuando também no cinema e televisão.

Na televisão, sua estreia foi no Grande Teatro Tupi. Atuou em diversas novelas, passando por várias emissoras. Na Excelsior fez Sozinho no Mundo (1963) e muitos espetáculos do Teleteatro do 9, na Record atuou e Venha Ver o Sol Na Estrada (1973), na TV Bandeirantes fez Os Adolescentes (1981), Ninho da Serpente (1982) e A Filha do Silêncio (1982), e no SBT atou em Acorrentada (1983). Seu último trabalho na televisão foi na minissérie O Portador (1991), na Rede Globo. A série causou polêmica por ser a primeira obra da teledramaturgia brasileira a retratar a questão da AIDS.

No cinema, estreou em um longa metragem derivado da série O Vigilante Rodoviário, chamado O Vigilante e os Cinco Valentes (1964). Atuou ainda em filmes como Anuska, Manequim e Mulher (1968), Lua de Mel e Amedoim (1971), Independência ou Morte (1972), A Infidelidade ao Alcance de Todos (Segmento A Tuba, 1972) e no polêmico Amor Estranho Amor (1982), de Walther Hugo Khouri, com a futura apresentadora infantil Xuxa. 

Jairo Arco e Flexa faleceu em 19 de setembro de 2018, aos 81 anos de idade na cidade de São Paulo.

(Fonte: https://www.memoriascinematograficas.com.br/2018/09 – MEMÓRIAS CINEMATOGRÁFICAS / CINEMA BRASILEIRO – setembro 19, 2018)

(Fonte: http://www.museudatv.com.br – MUSEU DA TV / ACONTECENDO / ATUALIDADES – 20/09/2018)

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