Jair Gonçalves Prates. Príncipe Jajá, batizado desta forma por Dario, que se intitulava rei.

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Jair Gonçalves Prates. Escrevendo assim, poucos sabem quem é. Príncipe Jajá todos conhecem. Batizado desta forma por Dario, que se intitulava rei. Muitos imaginam até hoje que era por ser posudo, nada a ver. Jair é bem casado com Jane Maria, que controla os negócios. Pai de Jair Gonçalves Prates Júnior (músico conhecido como Jair Júnior), Alessandra e Fernanda. Jair segue esperando oportunidade para ser treinador. Teve uma breve experiência no 14 de Julho de Livramento, mas quer continuar na carreira. Sabe que, por ter parado tarde (jogou até os 40), teve um prejuízo grande. Diz se inspirar em vários treinadores com quem trabalhou, mas cita em especial Minelli e Ênio Andrade. Se criou no Inter, onde chegou aos 12 anos. Tem muito orgulho das conquistas pelo Colorado, três Brasileiros, um Mundial Interclubes pelo Peñarol e outros por Cruzeiro, Barcelona de Guayaquil, etc. No time uruguaio, ajudou a recuperar a grandeza, já que o país havia 12 anos que não ganhava nada e nem ia à Copa do Mundo. Quando foi campeão pelo Peñarol (ficou lá de 82 a 83), foi considerado o 12º melhor do mundo, o que, para a época, era excelente, já que cada equipe tinha cinco ou seis grandes destaques. No Inter, ficou até 81 quando foi para o Cruzeiro. Depois do Peñarol ficou um ano parado, porque estava pra ir para o exterior e Figger não conseguiu colocá-lo no Aston Villa. Sempre teve personalidade forte e se arrepende de não ter dividido o carro com os companheiros do Peñarol, embora o combinado tenha sido que, se fosse o melhor, ficaria com o prêmio sozinho e a divisão seria entre os outros se qualquer deles fosse o destaque. Em 84, retornou ao Inter, onde ganhou, sob o comando de Otacílio Gonçalves, a Copa Kirim e o torneio Heleno Nunes. Não jogou a Olimpíada de 1984 porque já tinha atuado na Seleção principal. Depois do Inter: Juventus, Barcelona de Guayaquil, Huracán, Vitória, The Strongest da Bolívia, Juventude, com C. Duarte no comando, e encerrou voltando para o Huracán, onde fez o curso de treinador. Tem bom padrão de vida, pois trabalha com cashmere uruguaia.

(Fonte: Correio do Povo 2009 – CP MEMÓRIA – POR ONDE ANDA)

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