Jacques Costeau, oceanógrafo que inventou o aqualung e conquistou o Oscar em 1956.

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25 de junho de 1910 – Nasce, na França, o oceanógrafo Jacques Costeau. Foi oficial da Marinha até quebrar os dois braços em um acidente de automóvel. Interessou-se pelo mergulho e começou a estudar o assunto. Inventou o aqualung e conquistou o Oscar em 1956 com o documentário “O Mundo Silencioso”. Morreu em 25 de junho de 1997, em Paris.
(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 117 – Nº 269 – Cronologia – 25 de junho de 2012)

Militar, oceanógrafo e explorador francês, Jacques-Yves Cousteau foi uma pessoa única, conhecida mundialmente por suas viagens de pesquisa sobre a vida marinha.

Nascido em 1910 na pequena cidade de Saint-André-de-Cubzac, na região vinícola de Bordeaux, sul da França, tornou-se capitão-de-corveta e piloto da aviação naval de seu país. Devido a um acidente de carro, vendo encerrada sua carreira nos ares, voltou sua atenção para o mar. Conta-se que realizou sua primeira experiência de mergulho em 1936, com óculos de proteção emprestados pelo amigo Philippe Tailliez. Cousteau não demorou a se engajar em missões do Serviço de Informações da Marinha Francesa. Durante a Guerra Fria, esteve em Xangai, no Japão e na União Soviética.

O homem narigudo e de olhos azuis, adepto da toca vermelha de marujo, vivia envolto em desafios. Com uma obstinação sem igual, o mergulhador acabou por se mostrar um grande inventor quando desenvolveu, junto ao engenheiro Émile Gagnan, o dispositivo conhecido como aqualung, o cilindro portátil de ar comprimido para exploração subaquática. Cousteau mergulhou, literalmente, na sua paixão, criando também a câmera de TV submarina e o escafandro autônomo para melhor explorar o fundo dos oceanos.

A bordo do seu barco Calypso (um caça-minas reformado e equipado com um laboratório), viajou pelos 7 mares documentando um mundo, até então, desconhecido aos homens. Lançou perto de 80 livros e fez cerca de 70 filmes: O mundo do silêncio, de 1955, e O mundo sem Sol, de 1964, foram agraciados com o Oscar de Hollywood. A série de programas O mundo submarino de Jacques Cousteau é, até hoje, imensamente prestigiada como uma das melhores de todos os tempos.

Falecido em 1997, aos 87 anos, Cousteau tornou-se, em vida, um ícone do mergulho e da exploração. Dos gélidos mares da Antártica aos rios escuros da Amazônia, fez-se presente em todas as águas. Utilizou sua notoriedade para protestar contra o mau uso dos recursos naturais, criticando seu próprio país devido aos testes nucleares no Pacífico. Ainda assim, o ex-presidente francês Jacques Chirac se referiu a ele como sendo “o francês mais famoso do mundo”. Quando morreu, trabalhava no preparo do Calypso II – queria voltar ao mar.
(Fonte: www.nafronteira.com.br – O velho lobo do mar – Postado por: Na Fronteira – Redação Rumos – 15/09/2011)

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