Jack Kevorkian, médico americano conhecido como “Dr. Morte” por defender o suicídio assistido.

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Jack Kevorkian (Pontiac, Michigan, 26 de maio de 1928 – Detroit, 3 de junho de 2011), médico americano conhecido como “Dr. Morte” por defender o suicídio assistido. Defensor ferrenho da eutanásia, Kevorkian admitiu ter ajudado cerca de 130 pessoas a por fim às suas vidas. Kevorkian foi solto da cadeia em 2007, depois de ter ficado preso por oito anos, acusado de homicídio. O “Dr. Morte” colaborou em, ao menos, 130 suicídios.

Em 2008, Kevorkian concorreu a uma vaga no Congresso como candidato independente, mas perdeu a eleição. Kevorkian morreu na sexta-feira (3 de junho de 2011), aos 83 anos, vítima de uma trombose pulmonar após ficar duas semanas internado em um hospital de Detroit.
(Fonte: www.noticias.uol.com.br – 3/2/6)

Jack Kevorkian, o “Doutor Morte”, morre aos 83 anos
Jack Kevorkian, conhecido como “Doutor Morte” por ajudar pacientes em estado terminal a morrerem, morreu nesta sexta-feira no Estado de Michigan, no norte dos Estados Unidos, aos 83 anos.

O advogado do ex-patologista, Mayer Morganroth, disse ao jornal Detroit Free Press que o ex-médico morreu no Hospital Beaumont, na cidade de Royal Oak, depois que um coágulo sanguíneo vindo de sua perna se alojou no coração.

“Foi pacífico, ele não sentiu nada”, disse o advogado ao jornal.

Defensor ferrenho da eutanásia, Kevorkian admitiu ter ajudado cerca de 130 pessoas a por fim às suas vidas.

Em 1998, ele filmou o suicídio assistido de um paciente, Thomas Youk, e a gravação foi transmitida em um programa de TV. O médico acabou sendo condenado à prisão pela morte no ano seguinte e só foi libertado em 2007, depois de prometer que não voltaria a ajudar pacientes a morrer.

Sem arrependimentos

Os suicídios assistidos de Kevorkian ocorreram na região da cidade de Detroit entre 1990 e 1998.

Muitos foram feitos com o que ele chamou de “máquina de clemência”, que injetava drogas letais na corrente sanguínea dos doentes terminais.

Segundo o Detroit Free Press, Kevorkian já tinha sido internado duas vezes em maio devido a problemas renais e a uma queda. Além disso ele sofria de problemas no fígado e no coração.

O advogado afirmou que, depois da morte do ex-patologista, não foram feitas tentativas de ressuscitá-lo e não há planos para uma cerimônia fúnebre.

Apesar das críticas que recebeu, Kevorkian gerou um debate nos Estados Unidos sobre o direito à eutanásia que levou pelo menos três Estados do país a autorizarem a prática.

Em 2007, Kevorkian disse à BBC que não se arrependia dos suicídios assistidos que conduziu.

Kevorkian foi libertado de uma prisão de Michigan em 2007, depois de cumprir oito anos sob acusação de assassinato em segundo grau. Ele diz que assistiu ao menos 130 suicídios.

Em 2008, ele concorreu ao Congresso como candidato independente, recebendo apenas 2,7% dos votos no distrito de Detroit. Ele disse que sua experiência mostrou que o sistema partidário era “corrupto” e “tem de ser completamente reformulado de baixo para cima”.

Sua história de vida inspirou o filme da HBO de 2010 “You Don”t Know Jack” (Você Não Conhece Jack”) que rendeu ao ator Al Pacino os prêmios Emmy e Golden Globe por sua representação de Kevorkian. Pacino homenageou Kevorkian durante seu discurso no Emmy e reconheceu o ex-médico famoso mundialmente, que estava sentado sorrindo na plateia.

(Fonte: www.bonde.com.br – SAÚDE – SAÚDE & AMBIENTE – 3/6/11)
(Fonte: www.ultimosegundo.com.br)

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