Ivo de Aquino, ex-senador, ex-procurador geral da República, ex-procurador da Justiça Militar.

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Ivo de Aquino (Florianópolis, 5 de agosto de 1896 – Rio de Janeiro, 28 de outubro de 1974), jornalista, servidor público, advogado e professor, ex-senador, ex-procurador geral da República, ex-procurador da Justiça Militar e membro do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Ivo de Aquino faleceu dia 28 de outubro de 1974, aos 78 anos, de derrame cerebral, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 6 de novembro de 1974 – Edição n° 322 – DATAS – Pág; 101)

Ivo d”Aquino Fonseca, um dos fundadores da Academia Catarinense de Letras, em 1920, e um seu futuro Presidente, de 1934 a 1945.
Nasceu em 5-8-1896, em Florianópolis, e faleceu em 28-10-1974, no Rio de Janeiro.
Cursou o Colégio Catarinense, dos jesuítas, 1900-1911. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, 1916.
Casou com Ivone Gama Lobo d”Eça, sendo em consequência, por afinidade, parente de Othon Gama Lobo D”Eça.
Em Santa Catarina, Oficial de Gabinete do Governador do Estado, 1917. Procurador Fiscal do Estado, 1918-1919. Prefeito municipal de Canoínhas, Norte do Estado. Ainda em 1920, Consultor Jurídico do Estado. Deputado Estadual, nas legislaturas, 1922-1924, 1925-1927, 1928-1930.
Professor Catedrático da Faculdade de Direito de Santa Catarina.
Secretário de Viação e Obras Públicas, em 1936, no Governo de Nereu Ramos. No decorrer da ditadura Vargas (1937-1945) foi, sob o Interventor Nereu Ramos, Secretário de Estado do Interior e Justiça, Educação e Saúde. Senador, 1946-1955. Procurador-Geral da Justiça Militar no Supremo Tribunal Militar. Ministro do Supremo Tribunal Militar.
Presidiu a Academia por uma década, de 1934 (1935?) a 1945, quando o cargo passou a Othon Gama Lobo D”Eça.
Foi em 1945 que Ivo d”Aquino, eleito Senador, p- deixando a Presidência da Academia Catarinense de Letras, – passou ao Rio de Janeiro.

9. Escritos de Ivo de Aquino Fonseca:
Nacionalização do ensino (aspectos políticos), Florianópolis, 1942, Imprensa Oficial. Considerações tecidas em conferência, à convite do Centro Acadêmico de Estudos Americanos, em 7 de novembro de 1942. Acrescentou-se na publicação a legislação estadual de Santa Catarina, concernente ao que então se denominava nacionalização do ensino.
Discursos dispersos pela imprensa, ou inéditos.

Como literato, foi Ivo d”Aquino prosador e jornalista apreciado. Diretor de O Dia e da República, de Florianópolis. Depois de ingressar na política e nela se concentrar, descurou-se de produzir, o que foi, por muitos, lamentado.
“Jornalista, prosador e fluente orador catarinense… Imaginação fértil, cultura superior e linguagem apurada. Seus escritos são atraentes, quer no fundamento, quer na impecável correção lingüística. Órgão consultivo em matéria de linguagem, como Altino Flores, Henrique Fontes, Barreiros Filho, Mâncio Costa, Hermínio Millis, Romeu Ulisséia e Carlos da Costa Pereira” (Liberato Bitencourt, em Anuário Catarinense, 1949, p. 88).
(Fonte: www.cfh.ufsc.br)

Cargos Públicos
Oficial de Gabinete do Secretário-geral do Estado
Juiz de Direito da Comarca de Canoinhas
Procurador Fiscal do Estado No Governo Hercílio Luz
Ministro do Tribunal de Contas de Santa Catarina
Secretário do Interior e Justiça
Secretário de Viação
Secretário de Justiça, Educação e Saúde
Consultor Jurídico do Estado

Mandatos
Prefeito – 1922 a 1926
Deputado Estadual – 1928 a 1930
Senador – 1946 a 1955

Trabalhos Publicados
– Daquino, Ivo. Anteprojeto de Código Militar. Rio de Janeiro. Imprensa Nacional, 1963. 84 P.
– Daquino, Ivo: O Município, Sua Conceituação Histórica e Jurídico Constitucional. Florianópolis. Imprensa Oficial do Estado, 1940. 206 P.
– Daquino, Ivo. A Nacionalização do Ensino.
(Fonte: www.senado.gov.br/senadores – Períodos Legislativos da Terceira República – 1937-1946)

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