Ivo Arzua Pereira, ex-prefeito de Curitiba e ex-ministro da agricultura.

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Ivo Arzua Pereira (29 de abril de 1925 – Curitiba, 9 de setembro de 2012), ex-prefeito de Curitiba e ex-ministro da agricultura.

O ex-prefeito, que também era engenheiro civil e administrador de empresas.

Ivo Arzua assumiu a prefeitura entre os anos de 1967 e 1969.

Ele assumiu a prefeitura da capital entre 1962 e 1967. No Ministério da Agricultura assumiu o cargo entre março de 1967 e outubro de 1969.

Arzua foi o responsável pela criação do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc) e por um novo plano de urbanismo da capital. Além disso, ele também promoveu a renovação do centro urbano de Curitiba, construiu o conjunto de casas populares Nossa Senhora da Luz e a rede municipal de ensino de primeiro grau.

Como ministro, Ivo elaborou o planejamento da agricultura brasileira e criou três institutos de pesquisas agropecuárias no governo de Costa e Silva. Em 13 de dezembro de 1968, ainda no mesmo governo, Arzua assinou o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que deu ainda mais poderes para o governo militar.

Ele foi um dos 19 que assinou o ato, e sempre dizia que apresentou seu voto por escrito e condicionado a vários termos. O engenheiro também escreveu vários livros sobre a experiência como político e administrador.

Ex-prefeito de Curitiba morre aos 87 anos após infarto fulminante. Ele sofreu um infarto fulminante na noite de domingo (9 de setembro de 2012) na casa da família.
(Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/09 – Do G1 PR – 10/09/2012)

1968 – ATO INSTITUCIONAL Nº 5

Os Personagens

Ivo Arzua Pereira – Ministro da Agricultura

O ministro da Agricultura à época da edição do AI-5, Ivo Arzua, 83, saiu da reunião com seus minutos de fama garantidos. No encontro do Conselho de Segurança Nacional, em 13 de dezembro de 1968, Arzua falou por quase oito minutos sobre a necessidade de “uma Nova República” e a falta de “substância filosófica” dos partidos.

Em “A Ditadura Envergonhada”, Elio Gaspari comenta o constrangimento dos demais ministros com o discurso proferido por Arzua, que estava ali para cumprir o regimento, pois o ministério não tinha expressão política. Ex-prefeito de Curitiba, o ministro da Agricultura assumiu a pasta em 1967, a convite do presidente Arthur da Costa e Silva, após renunciar ao cargo na capital paranaense.

O ministro permaneceu no governo até o fim do período da junta militar e, em 1969, deixou a política com a posse do general Emilio Garrastazú Medici para assumir a diretoria da Telepar (Companhia de Telecomunicações do Paraná).

Com o endurecimento do regime e das práticas de tortura, Arzua anunciou seu desligamento da Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido de sustentação do regime que havia ajudado a fundar em 1964. Em 1977, declarou ter sido voto vencido na reunião do AI-5 e se mostrou favorável à convocação de uma Assembléia Constituinte de revogação do ato.

No mesmo ano, devido a seu gosto pela literatura, publicou crônicas em um jornal paranaense, nas quais tentava sensibilizar os candidatos à Presidência da República sobre temas que considerava importantes para o país. Alguns anos depois o material foi reunido e publicado no livro “Com Licença, Sr. Candidato”, de 1983.

Arzua –que atualmente mora em Curitiba– escreveu outros sete livros sobre variados temas, desde religiosidade até estratégias de desenvolvimento. As obras estão disponíveis para consulta em sua página na internet. A última delas, publicada em 2001, leva o título “No Século XXI e no II Milênio, Há Que Continuar Semeando”.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento -1968 – ATO INSTITUCIONAL Nº 5 – Os Personagens -©2008 Folha de S.Paulo)

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