Ivan Serpa, pintor, desenhista e gravador

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Ivan Serpa (Rio de Janeiro, 1923 – Rio de Janeiro, 19 de abril de 1973), pintor, desenhista e gravador. Que deliberadamente ficou à margem do boom do mercado: sua frase no Museu da Imagem e do Som. –“Eu pensei tanto no azul que o senti. É pastoso, parece dentifrício” – sintetiza a necessidade interior que o levou do concretismo rigorosamente geométrico da década de 60 da nova figuração no Brasil, com imensas telas pretas de imagens distorcidas.

Ultimamente fez experiências com a op-art e estava voltando à figura, com discretos temas eróticos.

Ivan Serpa morreu dia 19 de abril de 1973, aos 50 anos, no Rio de Janeiro, de trombose.
(Fonte: Veja, 25 de abril de 1973 -– Edição 242 -– DATAS – Pág; 14)

(Fonte: Veja, 24 de agosto de 1988 -– ANO 20 – Nº 34 – Edição 1042 -– ARTE – Pág: 141)

 

 

 

 

Nasce no Rio de Janeiro, em 1923. A partir de 1946 estuda com o gravador austríaco Axl Leskoschek. Entre 1947-51 participa da Divisão Moderna no LII, LIII, LIV, LV e LVI Salões Nacionais de Belas-Artes. Em 1951 recebe o prêmio Jovem Pintor Nacional na I Bienal Internacional de SP.

Neste evento entra em contato com a obra de Sophie Taeuber-Arp e Max Bill, construtivistas suíços. No mesmo ano, realiza sua primeira individual no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos, no Rio de Janeiro.

1952 inicia atividade docente, dirigindo os cursos de arte infantil e de ateliê livre no MAM – Rio. Expõe na XXVI Bienal de Veneza. No ano de 1953 juntamente com Lygia Clark, Lygia Pape, Weissmann, Palatinik, Oiticica e Aluísio Carvão, articula a criação do Grupo Frente, bastante ativo entre 1954 e 1956.

Publica o livro Crescimento e criação, com texto de Mário Pedrosa. Em 1954 integra a I Exposição do Grupo Frente, realizada no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos, no Rio. Participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no em São Paulo e no Rio (MAM, MEC) Também em 1957 recebe o Prêmio Viagem ao Estrangeiro no VI Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro, passando os dois anos seguintes na Europa, principalmente na Itália e Espanha.

1965 realiza retrospectiva no MAM – Rio. 1971 Roberto Pontual organiza importante retrospectiva póstuma no MAM do Rio de Janeiro. 1977 retrospectiva da obra do artista no mesmo museu. Em 1996 tem obras na exposição Tendências Construtivas no Acervo do MAC – USP.

Participou da I (Prêmio Jovem Pintor Nacional), II (Prêmio MAM), III (Prêmio Moinho Santista), IV (Prêmio Aquisição Ardea), VII, VIII, XII, XV, XVII e XX Bienais Internacionais de SP.
(Fonte: www.artbr.com.br)

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